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Junte tudo e veja: a gente broca muito

Flavia Azevedo (mãe de Leo)

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 27 de abril de 2018 às 03:25

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Hoje tem a herança familiar  dos tabuleiros de acarajé e tem foto como arma. Tem ‘cacica’ inventando palavra. Tem avó fazendo cinema de denúncia e jornalista (que também é artista) vai pro palco falar sobre mulher. Junte tudo e veja: a gente broca muito! Né?CARÃO DA SEMANA O Carão vem da Lavagem do Bonfim. E a cada notícia de agressão por motivo religioso (seja de que religião for), essa foto grita: respeita a fé dos outros, cambada de porcaria! (Foto: Acervo Pessoal) Adeloyá Magnoni  chegou na Bahia há dez anos. É paranaense, bissexual (militante LGBT), filha de Iansã e Exu. Também é terapeuta holística, joga tarô, é numeróloga e mestra em Reiki. Apaixonada por fotografia, há 7 anos começou a se profissionalizar. Hoje, enaltecer o feminino, legitimar as dissidências sexuais e de gênero, fomentar as lutas antirracistas dando voz e vez às minorias, são o mote do trabalho autoral. É uma foto-ativista, portanto. Mas também faz coberturas de espetáculos teatrais. O portfólio virtual está na página Adeloyá Magnoni - Fotos com Alma. E em setembro, ela volta com a exposição Cores e Flores para Tita, no Teatro Gamboa Nova.   Adeloyá Magnoni (Foto: Divulgação) Lívia Sampaio  nasceu em São Paulo, mas mora em Salvador há mais de 30 anos. Tem dois filhos adultos e uma neta que mora na Argentina. Da experiência com a neta, a funcionária pública ganhou uma rota paralela de interesse na vida. O fazer cinema veio da necessidade de falar de um tema doloroso: alienação parental. Para tratar de algo que viveu na pele, Lívia criou o filme Tranças que traz depoimentos de juízes, psicanalistas, pais, pediatras e diversas outras “partes” tradicionalmente envolvidas na questão. Em fase de finalização, o @trancasdocumentário pretende jogar uma luz amorosa sobre um drama que atinge cerca de 17 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. Lívia Sampaio (Foto: Divulgação) Elaine Assis  é filha de Dinha do Acarajé, essa entidade inesquecível da culinária baiana. É ela, junto com a família, que mantém vivo o tabuleiro da mãe, no Largo de Santana. É formada em Turismo e pós-graduada em Planejamento e Organização de Eventos, dona da Agô Eventos e Produções e administradora dos pontos de venda Acarajé da Dinha (tem no estacionamento do G. Barbosa, Costa Azul, também). A mãe de Odara, que tem 4 anos, apesar de outra formação e tantas atividades, gosta mesmo é de dizer: “sou baiana de acarajé”. Sobra baianidade, alegria e fôlego nessa moça que, nas horas vagas, pode ser encontrada nas rodas de samba da cidade da Bahia.  Elaine Assis (Foto: Divulgação) Mônica Santana  cresceu numa casa só de mulheres, no Centro Histórico de Salvador. Virou jornalista (e artista) e, em 2015, esteve na lista das mulheres negras mais influentes da internet (Blogueiras Negras) e artistas mais inspiradoras (Think Olga). A partir de entrevistas com dez mulheres negras de diferentes experiências e idades, criou o  terceiro solo autoral de carreira. O espetáculo Sobretudo Amor fala de afetividade, ancestralidade e solidão. Em maio, serão duas apresentações, nos dias 5 e 6, às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha. O trabalho, que fará parte da programação do Fórum Obínrin, tem o objetivo de contribuir para a visibilidade de mulheres negras. Mônica Santana (Foto: Priscila Fulo/Divulgação) Vale o print (Foto: Reprodução) Mulherão Ali em Cumuruxatiba,  no Sul da Bahia, tem uma “cacica” de carne e osso. Arian Pataxó é o nome dela que se divide entre as funções de líder da aldeia e a faculdade (Ciências Humanas no Ifba, em Porto Seguro) que começou aos 51 anos. Ela foi para a escola quando era criança e chegou a concluir o ensino médio. Depois parou. Hoje, engajada na luta indígena, voltou a estudar o que vive, na prática, desde que nasceu. Até pouco tempo, os homens indígenas achavam que mulher não podia ser “cacica” (deixa as aspas, por enquanto, aí), mas, em 2010, ela fundou a Aldeia Dois Irmãos. E é exercendo o mais alto cargo da comunidade que esse mulherão vai fazendo a sua revolução. Participação em livros sobre a questão indígena, fechamento de parcerias com ONGs e a divulgação da realidade do seu povo fazem parte das atividades dessa líder de pele vermelha, brasileira original.