Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Instituto pede à DPU apuração rigorosa para as mortes de ciganos

Desde assassinato de PMs, 10 pessoas já foram assassinadas

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 31 de julho de 2021 às 12:56

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

Diante ao clima de terror, o Instituto Cigano do Brasil (ICB) enviou à Defensoria Pública da União (DPU) da Bahia um pedido para apuração rigorosa e imparcial das mortes dos ciganos em Vitória da Conquista, Itiruçu e Anagé, e também sobre as possíveis torturas, ameaças e violência por alguns policiais. O documento foi encaminhado ao defensor regional de Direitos Humanos da DPU Vladimir Ferreira Correia nesta sexta-feira (30). 

Após a execução do tenente Luciano Libarino Neves, 34 anos, e do soldado Robson Brito Matos, 30, no 13 deste mês em Vitória da Conquista, região sudoeste do estado, dez pessoas foram mortas até esta sexta-feira (30). Deste total, oito foram ciganos, sendo seis adultos, um menino de 13 e um adolescente de 16 anos – todos filhos do cigano Rodrigo Silva Matos, preso como um dos autores dos disparos que mataram os PMs. Além deles, um empresário e um jovem de 15, esses não ciganos, também foram mortos. 

“A importância desse documento é alertar as instituições para que possa fazer uma investigação mais aprofundada dessas mortes, porque a gente observa que sempre a polícia usa a palavra confronto e a gente observa que não tem nenhuma perícia. Se mata no confronto, mas não se vê um policial arranhado. A gente vê um suposto confronto entre a polícia e um único cigano, sendo que o cigano com tiros à queima-roupa na testa e outras regiões da cabeça. No caso de Lindomar, havia também sinais de tortura”, declarou o presidente do ICB, cigano Rogério Ribeiro. O documento será enviado também para Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procuradoria Geral da República, Defensoria Pública, Ministério Público e a Comissão de Direitos humanos.  A reportagem procurou a DPU Bahia para saber quais providências serão adotadas, mas até agora não houve resposta. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) enviou a seguinte nota: “ A SSP informa que todos os confrontos estão sendo apurados pela Corregedoria e que a pasta prestará qualquer esclarecimento se for solicitada”.