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Indústria cervejeira projeta até 5% de crescimento este ano

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 13 de maio de 2019 às 06:02

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Mercado cervejeiro está quente Com o impulso das vendas nas três semanas que antecederam o último Carnaval, a indústria cervejeira projeta um crescimento entre 3% e 5% para este ano. No período da folia este ano, o consumo da bebida apresentou uma alta de 10%, na comparação com o Carnaval do ano passado, contou com exclusividade ao Farol Econômico o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Luiz Nicoloaewsky. "Há muito tempo que os baianos são um dos principais públicos consumidores de cerveja do Brasil. A indústria cervejeira registra em 2019 o melhor verão dos últimos 4 anos, com ótimos resultados para as principais marcas", avalia Nicoloaewsky. Para o executivo, o crescimento do mercado pode ser maior, caso a economia do país entre nos trilhos, mas nem os percalços devem impedir a confirmação das projeções. 

Tudo nos conformes “O empresário brasileiro não nasce querendo pagar propina”. A afirmação encerrou a participação do diretor jurídico e de compliance do Grupo J&F, Emir Calluf Filho, no 2º Seminário de Compliance da Amcham Salvador, na última terça-feira. Maior conglomerado privado do Brasil, com faturamento de R$ 180 bilhões, 362 empresas e 240 mil funcionários, o J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, esteve envolvido em escândalos de corrupção, que quase custaram o mandato do ex-presidente Michel Temer. Nos últimos anos, o grupo  implantou um programa de compliance. Além da mudança interna, o objetivo, diz Calluf Filho, é “sair na frente e influenciar o poder público”. No mesmo evento, Flávio Serebrinic, executivo de Conformidade da OR, braço imobiliário do Grupo Odebrecht, mostrou o programa de combate à corrupção implantado a partir de 2016 em todos os Negócios do Grupo, que atualmente emprega 48 mil pessoas no Brasil e no mundo. “Nossas transformações internas estruturantes estão realizadas, mas continuaremos aperfeiçoando nossos controles, riscos e governança”, garantiu Serebrinic, lembrando que a empresa passou por uma crise séria entre 2014 e 2016. 

Espaço para todos A franquia Grau Técnico, que oferece cursos de formação técnica projeta três novas unidades aqui na Bahia este ano, nas cidades de Conquista, Barreiras e Feira. Hoje a atuação do grupo no estado é concentrada em Salvador, com unidades na Fonte Nova, Cajazeiras e São Cristóvão. No Brasil, atualmente são 48 franquias, mas este número deve chegar a 90 até o final do ano. O crescimento é impulsionado pelo cenário de dificuldades, mas também por uma mudança de percepção em relação à formação, acreditam os sócios da franquia. Aos poucos, o brasileiro vai percebendo que em muitos casos uma vaga no mercado em uma área técnica pode ser tão importante quando um diploma universitário. A estimativa da rede de franquias é de que um terço dos alunos consegue se colocar no mercado ainda durante os estudos.