Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Indígenas são convertidos ao islamismo e levados para a Turquia, revela reportagem

Um grupo identificado como Asham tem catequizado crianças e adolescentes em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2023 às 08:53

 - Atualizado há um ano

. Crédito: DPE-AM/Divulgação

Um grupo ligado ao islamismo faz um trabalho de conversão religiosa de indígenas em São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas. Dezenas de crianças e adolescentes foram submetidos aos ensinamentos muçulmanos e pelo menos cinco jovens já foram enviados para a Turquia, como revela reportagem especial do portal Metrópoles. Segundo a apuração, o grupo religioso é chefiado por um homem identificado como Abdulhakim Tokdemir. Ele estaria na região desde 2019. 

Antes de serem enviados para a Turquia, os indígenas passam por Manaus, capital do Amazonas, seguem para São Paulo e somente após alcançar a maioridade são enviados ao destino. Em Manaus, de acordo com a reportagem, crianças e adolescentes passam a viver em um sobrado em esquema de internato, além de ganharem nomes árabes. No local, vivem um processo de imersão nos idiomas turco e árabe, estudam o Alcorão e fazem os ritos da fé muçulmana, como as orações diárias. 

Na temporada seguinte, em São Paulo, dão continuidade à rotina iniciada no Amazonas, seguindo o modelo internato, e, após completarem 18 anos, são enviados para as cidades de Kütahya e Tarsus, interior da Turquia, onde são matriculados em escolas religiosas.

Segundo a matéria, o grupo islâmico que comanda a doutrinação se autointitula Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham), e só se interessa por garotos indígenas. Nenhuma menina indígena foi levada pela organização.

Os pais das crianças e adolescentes seriam convencidos a assinar uma autorização para o ingresso dos filhos na religião, sob a promessa de quem farão faculdade. A instituição religiosa, no entanto, não possui cadastro para funcionar como espaço de acolhimento de crianças e adolescentes.