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Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2020 às 22:05
- Atualizado há 2 anos
Foto: Divulgação/Tamar Arembepe O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão subordinado ao Ministério do Meio Ambiente, de Ricardo Salles, anunciou esta semana a extinção de três bases avançadas ligadas ao Centro Tamar, uma delas em Arembepe, localidade de Camaçari, no Litoral Norte baiano.
A decisão consta na Portaria Nº 554, publicada no último dia 25, que dispõe sobre a localização dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação (CNPC) vinculados à DIBIO no âmbito do ICMBio, e também anuncia a criação da "Base Avançada do Centro TAMAR em Salvador/BA". O artigo 5º da portaria, que prevê a base na capital, não especifica o local em que ela será implantada.
Além disso, o artigo 2º do documento prevê que a Base Avançada do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (Cepene), em Caravelas, no Sul da Bahia, passará a ser uma nova base avançada do Tamar
O Projeto Tamar informou em nota que não terá funcionamento alterado pela exclusão da base do ICMBio. "O Projeto Tamar/Fundação Pró-Tamar é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem como missão proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil através de ações de pesquisa, educação e sensibilização ambiental, e inclusão social", diz o texto. Segundo a fundação responsável, o Projeto Tamar está sem funcionamento para o público temporariamente, por conta da pandemia do novo coronavírus.
Além dessa base de Arembepe, Parnamirim (RN) e Pirambu (SE) também perderão suas bases avançadas. Segundo a coluna de Guilherme Amado, na revista Época, a unidade de Sergipe foi a primeira unidade do Tamar no país, e estava desativada desde o fim do ano passado.
A mesma portaria determina que as bases avançadas dos centros nacionais de pesquisa e conservação, o que não inclui somente o Tamar, seguirão ativas apenas se houver comprovação da necessidade de ações de pesquisa e conservação conduzidas durante todo o período do ano.
O documento também prevê que essa necessidade deverá ser comprovada por meio dos projetos de pesquisa ou de conservação e de planos de trabalho, que precisam ser aprovados pela Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio.