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Heineken quer duelar com Ambev pelo Carnaval de Salvador

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 22 de julho de 2019 às 06:10

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Terceira maior cervejaria do mundo, a Heineken se movimenta para duelar pela exclusividade do Carnaval de Salvador contra a Ambev, líder no mercado nacional. A decisão de brigar com a principal concorrente no Brasil pelo domínio na folia da capital faz parte dos planos da Heineken de aumentar sua participação no Nordeste, onde a Ambev ainda mantém larga vantagem no segmento de cervejas. De acordo com fontes ligadas à companhia de origem holandesa, a estratégia tem como pano de fundo a brecha surgida com o fim do contrato entre a rival e a prefeitura de Salvador, firmado em 2016 e válido por três anos, dentro de um pacote que incluiu também o Réveillon da cidade.

Balaio aberto Além da marca homônima, a Heineken já atuava no Brasil com a Bavaria, Sol Premium, Desperados, Kaiser, Amstel e Xingu. Após a compra da Brasil Kirin, em 2017, incorporou rótulos como Schin, Devassa, Eisenbahn, Baden Baden, Cintra, Glacial e No Grau. Agora, mira o Carnaval soteropolitano para impulsionar a venda de seus produtos.

Dona do trunfo Apesar da ofensiva do grande adversário no país, a Ambev tem uma carta de alto valor para se manter como cervejaria exclusiva na festa: uma das cláusulas do contrato com a prefeitura garante a ela prioridade nas negociações sobre o patrocínio do Carnaval. Embora o Palácio Thomé de Souza mantenha as negociações em sigilo, o prefeito ACM Neto (DEM) sinalizou, em declarações recentes à imprensa, que a tendência era de "renovação" com o novo acordo. Não deixou claro, porém, se ela se daria em torno da cerveja, o que favoreceria a Heineken, ou do próprio acordo, o que deixaria a pista livre para que a Ambev mantenha o controle sobre a folia baiana.

Fora de hora Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na Bahia temem que a repercussão negativa de sua declaração sobre governadores nordestinos respingue na festa preparada para ele na inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista, terça-feira que vem. Para lideranças da oposição ao PT no estado, o episódio não poderia vir em pior momento. "Depois de impedir que o governador Rui Costa colhesse sozinho os louros da obra, que foi quase toda bancada com recursos federais, esperamos agora que o barulho em torno dessa polêmica perca força até lá", afirmou um cardeal da tropa oposicionista."Só poderão participar 300 pessoas. O governador terá direito a convidar apenas 70. Fora os 30 jornalistas, serão 200 convidados para vaiar Rui Costa", Rosenberg Pinto, deputado estadual e líder da bancada governista na Assembleia, ao defender que o petista não vá à inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista.Terceira via Um nome começa a atrapalhar os planos dos dois principais candidatos a prefeito de Itabuna em 2020 - o atual prefeito, Fernando Gomes (sem partido), e o médico Antônio Mangabeira (PDT), segundo colocado na disputa de 2016. Trata-se de Eric Ettinger Júnior (PP), provedor da Santa Casa de Misericórdia da cidade. Em pesquisas recentes para consumo interno encomendadas por partidos da base e da oposição, Ettinger Júnior já surge como potencial ameaça aos favoritos no páreo pelo quinto maior colégio eleitoral da Bahia.

Chapa quente Cresce entre caciques do PP da Bahia a pressão para que a cúpula nacional do partido imponha um isolamento duro ao deputado federal Mário Negromonte Júnior, único da sigla no estado a votar contra a reforma da Previdência.