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Grupo criminoso é suspeito de matar estudante achado em porta-malas, diz polícia

Agentes do Departamento de Homicídios seguem com o objetivo de identificar a autoria e a motivação do crime

  • D
  • Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 10:59

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Acervo Pessoal

A Polícia Civil investiga a possibilidade do estudante Jonas Ribeiro dos Santos Neto, 17 anos, ter sido vítima de um grupo criminoso, que atua na no Condomínio Bosque das Bromélias, localidade às margens da BA-526, conhecida também como Via Parafuso. O jovem desapareceu no início de dezembro. O corpo foi encontrado em um veículo abandonado, na localidade do Planeta dos Macacos, em São Cristóvão, no último dia 4. 

Nesta segunda-feira, 7, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) confirmou que o corpo encontrado em um veículo abandonado era o de Jonas.  O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios / Atlântico (1ª DH / Atlântico) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).  O trabalho da polícia segue com o objetivo de identificar a autoria e a motivação do crime.

O adolescente havia saído de casa na tarde de sábado (15) para participar da comemoração de aniversário de um amigo, no bairro de Itapuã. Primeiro a deixar a festa, Jonas saiu do local por volta de 22h. Às 22h30, chegou a falar com uma das irmãs, avisou que já estava no ônibus, a caminho de casa, no bairro de São Cristóvão.

Ele foi assassinado pouco depois. O corpo, encontrado já em estado de decomposição na localidade Planeta dos Macacos, a um quarteirão da casa da família, foi identificado por meio das impressões digitais.

Mãe do garoto, a dona de casa Tânia Ataíde, 52, chegou comentar com o CORREIO os dias de angústia vividos na espera pelo retorno do filho mais novo que, embora tivesse 1,80 m, era um “bebê grande”.

A professora  de filosofia Daila Ataíde, 26 – a terceira dos quatro filhos de Tânia com o pedreiro Djalma de Sena Santos, 52 – disse ao CORREIO que todos ainda tinham esperança em ver o adolescente vivo novamente, "apesar de tudo".

A professora contou ainda ao CORREIO que já no domingo, dia 16, segundo dia do desaparecimento, a família recebeu pelo WhatsApp uma foto onde o rapaz aparece machucado. A irmã acredita que o estudante já estava sob o poder dos assassinos.