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Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 18:37
- Atualizado há 2 anos
Um dia depois de vencer o Nacional-PAR na estreia pela Copa Sul-Americana, o Bahia voltou aos trabalhos na Cidade Tricolor com o foco voltado para outro desafio: a Copa do Nordeste. No sábado (14), o tricolor vai até o Castelão, em Fortaleza, onde enfrenta o Ceará, às 16h.
Depois de três jogos no torneio, o Esquadrão é o vice-lanterna do grupo A com quatro pontos, embora apenas um a menos que o Fortaleza, líder da chave. Com os dois próximos compromissos pelo torneio fora de casa - depois dos cearenses, o Bahia visita o CSA -, o tricolor sabe que precisa voltar a vencer para não se complicar na competição.
"É um campeonato em que a gente vem deixando a desejar. Passei dois anos aqui, e um a gente perdeu em casa a final (para o Sampaio Corrêa, em 2018), que foi um dos piores momentos no clube, e ano passado na fase eliminatória. A gente quer muito esse título. A gente sabe da importância do jogo contra o Ceará para seguir dando moral", afirmou o volante Gregore.
Um dos destaques do elenco do Bahia, o camisa 26 analisou a vitória sobre o Nacional-PAR e afirmou que o resultado de 3x0 na Fonte Nova elevou o ânimo dos atletas para a sequência da temporada.
"A gente tem que continuar acreditando no nosso trabalho, independentemente dos resultados ruins. O professor falou: 'Vamos acreditar. Não tem o que fazer'. Fez mudanças no jogo não é porque falta parte técnica ou tática. A gente conseguiu o triunfo e deu moral", disse Gregore.
Momento histórico Mais leve, Gregore aproveitou ainda para comentar sobre o gol que anotou diante dos paraguaios. Foi a primeira vez que ele marcou desde que chegou ao Bahia no início de 2018, o que rendeu brincadeira com os outros atletas.
"Na hora, estava acompanhando o lance. Quando a bola sobrou, a primeira coisa que pensei foi aquilo. O Roberto (Ribas, auxiliar técnico) já tinha falado que eu estava tentando chutar com força e a bola estava indo sem direção. Naquele momento, pude lembrar isso. Quando a bola saiu do meu pé, eu vi que tinha ido um pouco alta e pensei que ia para fora. Ela desceu, foi uma coisa rápida, uma emoção que quis compartilhar", narrou.
"A gente tem a resenha interna, que acontece. Uns têm características de marcação, outros de fazer gol, e assim forma o grupo. Eu era acostumado a fazer gol. Quando cheguei no Bahia, não fiz muito. Gilberto, a reação dele, ele já foi para o rebote, saiu com a mão na cabeça. Juninho também. Todo mundo feliz com meu gol. Fico mais feliz por isso. Vejo no grupo que somos uma família, cada um feliz com o sucesso do outro", comentou Gregore.