Glitter: Confira oito dicas para não prejudicar a pele nem o meio ambiente

Aparentemente inofensivas, partículas brilhantes exigem cuidados

(Foto: Reprodução/ Instagram) Ele deixa tudo mais bonito e colorido, além de ter se transformado em uma das grandes marcas do Carnaval de todo o país. Só que, aparentemente inofensivo, o glitter que compõe o look e a maquiagem dos foliões pode fazer um grande mal à pele, ao olho e ao meio ambiente. 

Isso porque, além de ser áspero para determinados tipos de pele e mucosas, é um produto que demorar alguns dias para ser removido. Outro fato negativo é que a grande maioria desses produtos é produzida a partir de microplásticos (material praticamente impossível de ser recolhido do ambiente) compostos por copolímeros de plástico e folículos de alumínio. (Foto: Reprodução/ Instagram) O prejuízo para a vida marinha é imenso. Quando escorre para a rede de esgoto pelo chuveiro e pelas torneiras, por exemplo, o glitter é capaz de poluir oceanos por centenas de anos, além de matar várias espécies de animais, como peixes e tartarugas, que podem morrer ao ingerí-lo.

Mais baratos, os glitters de armarinho costumam ser uma opção para muitos foliões. No entanto, são eles os menos indicados para esse tipo de uso, tanto por conta da aspereza e dos possíveis danos para a pele - incluindo alergias e lesões -, quanto por serem os menos ecológicos. 

Quem, mesmo assim, resolver investir nesse tipo de produto, pode minimizar os possíveis problemas aplicando hidratante antes. Ajuda tanto na aplicação e manutenção do produto sobre a pele, quanto na retirada depois, já que ele terá mais dificuldade de se espalhar. Quando o assunto é alergia, a única saída mesmo é prevenir. Muitas marcas nacionais de maquiagem fabricam produtos que dão efeitos semelhantes. O melhor é apostar neles. Foto: Divulgação 1. Evite glitter de armarinho Os produtos que são usados pelos foliões devem ser específicos para a pele. O glitter é feito de plástico e pode causar alergias, principalmente em crianças e pessoas com peles sensíveis. Além disso, pode arranhar. Nessas condições de suor e calor, as lesões acontecem muito mais facilmente.

2. Compre dermatologicamente testado Eles podem ser mais caros, mas com certeza valem o investimento. Melhor que comprar colírios ou pomadas para cuidar da pele depois. Enquanto os glitters de armarinho custam entre R$ 1 e R$ 5, os dermatologicamente testados custam, no mínimo, R$ 20. A preocupação se eles são ecologicamente corretos também deve existir.3. Aplique hidratante antes Esta é uma excelente opção para reduzir os danos, já que o creme foi pensado especificamente para a pele. Além de fixar melhor o glitter, ele faz com que o produto não se espalhe de forma indiscriminada, o que facilita na hora da remoção com um demaquilante. Fixadores de maquiagem (primers) são uma excelente opção para isso. Na falta dele, gloss labial transparente também serve. 

4. Use demaquilante O demaquilante bifásico, à base de óleo, ajuda a retirar o excesso de glitter do rosto e dos olhos sem usar água, apenas um algodão (mas preste atenção nele para que o glitter não volte para o seu rosto). Se o glitter for biodegradável, água e sabão resolvem, sem prejudicar a natureza.

5. Tenha uma fita adesiva Outra opção à água corrente é usar uma fita adesiva para remover os resquícios de glitter espalhados pelo corpo.

6. Invista no óleo de coco Com a ajuda de uma esponja, use o óleo para tirar o glitter de regiões maiores, como pernas, braços e barriga --de quebra, você ainda hidrata bem a sua pele.

7. Rolinho multiuso Os rolinhos usados para remover pelos de animais ajudam a retirar o excesso de brilho das roupas e dos calçados.

8. Não misture as roupas Nunca, jamais, em hipótese nenhuma misture as roupas com glitter das roupas sujas “normais” na hora da lavagem. A chance de contaminação é bem alta.