Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2021 às 23:26
- Atualizado há 2 anos
A filha do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, que comandava o avião que levava Marília Mendonça, irá processar a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) pela falta de sinalização na torre de distribuição com que a aeronave se chocou, a menos de 5 km do aeroporto de Caratinga (MG).
O contato com a fiação não sinalizada é apontada como a provável causa do acidente ocorrido dia 5 de outubro, o qual vitimou a cantora Marília Mendonça, o pai de de Vitória Medeiros e outras três pessoas. Um cabo foi encontrado em uma das hélices do avião.
A informação foi confirmada pelo advogado Sérgio Alonso, especialista em direito aeronáutico e que deverá representar Vitória na ação. Para a defesa, a Cemig deve ser responsabilizada pela fatalidade. "Se essa rede de alta tensão não estivesse num raio de 5 km do aeroporto [fora da zona de proteção] ou se estivesse sinalizada, não teria ocorrido o acidente", afirmou o defensor ao UOL.
Para o advogado, apesar de a torre estar seguindo as Normas Técnicas Brasileiras e fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga - o que a eximiria de responsabilidades pelo acidente - a estrutura deveria ter sido sinalizada porque havia criado um obstáculo em área crítica para os aviões.