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Da Redação
Publicado em 31 de março de 2020 às 15:33
- Atualizado há 2 anos
Ao que parece, a Fifa pretende quebrar seu 'porquinho' bilionário em breve. Paralisado por causa da pandemia do novo coronavírus, o mundo do esporte prevê uma série de efeitos de crise econômica, situação que a entidade máxima do futebol quer amenizar. O plano, segundo o jornal The New York Times, é usar o caixa para criar um fundo de ajuda emergencial, dando fôlego a federações, ligas e clubes.
De acordo com a reportagem, a Fifa quer pretende separar "centenas de milhões de dólares" da sua reserva, que contaria com US$ 2,7 bilhões (R$ 13,9 bilhões). A ideia ainda teria que ser aprovada pelo conselho da organização, mas a entidade já enviou uma nota para o jornal americano em que afirma que quer "dar assistência" à indústria do futebol.
"A Fifa está em uma situação financeira forte, e é nosso dever fazer o máximo para ajudar em uma hora de necessidade. Portanto, confirmamos que a Fifa está trabalhando em possibilidades de dar assistência à comunidade do futebol em todo o mundo, após fazer uma avaliação abrangente do impacto financeiro que essa pandemia terá no futebol", diz a nota enviada.
Além de usar parte do caixa, a entidade planeja, de acordo com o The New York Times, "emprestar sua futura renda de TV e patrocínio", para aumentar ainda mais o fundo de emergência. É possível que ele funcione por meio de empréstimos de curto prazo ou subsídios de emergência.
Existe a preocupação, segundo a reportagem americana, de ajudar as partes mais necessitadas, como clubes menores, com o dinheiro. Porém, diante da crise que pode se estabelecer por causa da pandemia, essa situação ficou em segundo plano. Atualmente, a Fifa repassa, a cada quatro anos, US$ 6 milhões (R$ 31 milhões) para cada uma das 211 associações que fazem parte da organização.