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Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2020 às 08:30
- Atualizado há 2 anos
Por conta da alta procura por máscaras no mercado, a produção normal do equipamento não consegue suprir a demanda gerada pela pandemia do coronavírus. Diante desse cenário, fábricas que, a princípio, não produzem a proteção estão se debruçando na atividade para colaborar. É o caso da Ford, que anunciou a produção de 50.000 máscaras nas fábricas de Camaçari, na Bahia, e Pacheco, na Argentina,>
Essas máscaras, fabricadas com lâmina de acetato e peças de suporte, serão distribuídas nos pontos de serviço por meio das Secretarias de Saúde e da Cruz Vermelha. Uma linha de montagem foi instalada nas fábricas e será operada, segundo a Ford, por voluntários, respeitando as regras de distanciamento social e com protocolos de proteção e processos de constante higienização pessoal e desinfecção do ambiente de trabalho.>
“A família está em primeiro lugar nos valores da Ford. O desejo de ajudar e cuidar das pessoas é parte integrante da nossa tradição. Em momentos difíceis como este, nossas ações se tornam ainda mais importantes”, diz Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.>
Na Bahia, quem também passou a produzir máscaras foram cinco fábricas têxteis soteropolitanas. Unidas, a Polo Salvador, Camisa da Latinha, Loygus, Nação Bahia e Expresso, formaram a Central das Máscaras. O objetivo é manter a mão de obra das fábricas durante a pandemia e colaborar com a sociedade através da produção do equipamento de proteção. São 250 pessoas trabalhando para confecção de cerca de 15 mil máscaras por dia. .. Feito a partir de uma camada de microfibra hidrolisada e uma camada interna de TNT, o produto (não considerado médico-hospitalar) é sustentável, lavável e reutilizável, substituindo o uso aproximado de 60 máscaras descartáveis. “O uso médio diário é de três unidades para as pessoas que precisam ficar boa parte do tempo fora de casa, porque quando ela fica úmida, precisa trocar. A lavagem pode ser feita com água sanitária e a secagem é rápida”, garante Hari Hartmann, diretor da Polo Salvador.>