Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2022 às 13:42
O estudante Guilherme Alves Costa, de 18 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pela morte da gamer Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, mais conhecida como sol. A condenação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na segunda-feira (8). O crime aconteceu em 22 de fevereiro do ano passado, quando Guilherme usou uma faca e uma espada para matar a jovem.
Ele foi a júri popular pelo crime. Sol foi morta na casa de Guilherme, em Pirituba, na capital paulista. Ele já estava preso desde o crime e vai continuar detido. A condenação foi por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, já que ele tentou degolar a vítima.
Na decisão, foi recomendado que Guilherme mantenha consultas psiquiátricas enquanto estiver preso.
Guilherme confessou um crime em vídeo logo depois, mas nunca disse o que motivou a violência. Os dois tinham se conhecido on-line jogando Call of Duty:Mobile cerca de um mês antes do assassinato de Sol.
Ele mesmo compartilhou o vídeo em que assume ter matado Sol nas redes sociais e depois se entregou em uma delegacia.
Um familiar do estudante chegou a dizer que Guilherme havia dito que Sol "teria atravessado seu caminho" e por isso a matou. Para a polícia, ele disse que escreveu um livro de 52 páginas explicando o crime.
O texto, anexado ao inquérito, diz que ele planejava "um ataque contra o cristianismo" e fazia parte de um "exército". A vítima teria atrapalhado seu caminho.
Os advogados do réu alegavam que ele não se lembra de ter matado Ingrid e que ele tem doença mental e, por isso, é semi-imputável. Eles vão recorrer da sentença.