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Rede Nordeste, O Povo
Publicado em 19 de setembro de 2019 às 20:19
- Atualizado há 2 anos
Diagnosticado com a doença de Castleman, patologia autoimune que causa a produção excessiva de células nos gânglios linfáticos, David Fajgenbaum, então estudante de Medicina, descobriu a cura para o seu distúrbio e escreveu um livro para contar a experiência.
David descobriu a doença em 2010. Na época, ele ainda cursava Medicina e passou por várias sessões de quimioterapia para frear o avanço da patologia. Em 2013, o homem teve sua pior crise e os médicos que o acompanhavam disseram que ele tinha apenas 35% de chances de cura. Foi recomendado, inclusive, que David redigisse um testamento.
Ele foi contrário a todos os diagnósticos e, como era estudante de Medicina, passou a analisar minuciosamente seus prontuários. Nas pesquisas, David descobriu que uma proteína, denominada VEGF, tinha atingido um nível 10 vezes maior do que o normal. Logo, ele lembrou que, quando isso ocorria, os crescimentos dos vasos sanguíneos eram controlados. Desta forma, seu sistema imunológico entendia que deveria combater a proteína, fato que justificava o aparecimento de manchas pelo corpo durante suas crises. Seis anos depois, o remédio utilizado por David é o responsável por mantê-lo vivo (Foto: Reprodução/Facebook) Então, David recordou que existia um medicamento imunossupressor que o auxiliaria no combate à produção excessiva da proteína VEGF. Ele consultou um especialista que o acompanhava e teve o aval para dar início ao tratamento. Seis anos depois, o remédio utilizado por David é o responsável por mantê-lo vivo.
Depois de todo sofrimento e período de angústia, hoje David é professor assistente do curso de Medicina da Universidade da Pensilvânia, localizada nos Estados Unidos. Ele fundou a Rede Colaborativa da Doença de Castleman, reunindo especialistas e pesquisadores da doença.
O nome do livro de David é Chansing My Cure, que em tradução livre, significa Em Busca da Minha Cura.
As informações são de O Povo Online.