Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2018 às 17:24
- Atualizado há 2 anos
Às 12h deste domingo (4), 13h no horário de Brasília, os portões dos locais de prova do Enem se fecharam na capital baiana. Após duas horas e meia, os estudantes começaram a sair das salas e uma opinião predominou: a prova estava difícil. Além disso, muitos também revelaram estar com medo do próximo domingo (11), onde serão realizadas as provas de exatas.
Mais de 398 mil baianos fizeram as primeiras provas do exame em 160 municípios, distribuídos em 1.076 locais de prova. Além da Redação, os participantes fizeram provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias.
No Colégio Central, no bairro de Nazaré, Adriele Gonçalves, 21, faz parte do grupo de estudantes que achou a prova difícil. "Não estudei essas coisas todas não, sendo sincera. Espero ter pelo menos uma nota boa pra entrar na faculdade", confessa a jovem, que deseja cursar administração na Uneb. Sobre o próximo domingo, ela revela que está preocupada. "Sou péssima em exatas".
Anderson Barreto, 19, compartilha da mesma opinião. Só português e redação salvaram, o resto, segundo ele, foi só sofrimento. "A parte de gráficos e relevo, de geografia, eu não entendi p*** nenhuma", comentou. As expectativas para a próxima semana não são nada positivas. Ele, que confessa ser péssimo em física e biologia, alega estar preocupado. "Me formo esse ano e quero cursar enfermagem. Tenho que passar". As expectativas de Anderson para a próxima semana não são nada positivas (Foto: Rafaela Fleur/CORREIO) Prestes a completar o ensino médio, a estudante Vanessa Assis, 19, revela que teve seu desempenho prejudicado por conta do nervosismo. Chegou e saiu da prova passando mal. "Eu fiquei muito nervosa, quase nem entrava na sala. Não estou me sentindo bem até agora, meu psicológico me atrapalhou muito", lamenta. Vanessa acredita que esse mal estar é resultado de muita pressão psicológica, tanto da família quanto dos amigos. "As pessoas falam da prova como se fosse algo que você não pode errar, tem que passar e acabou. Fiz em 2016 e 2017 e nunca senti isso, agora, como é decisivo, me sinto péssima", comentou ela, que pretende cursar Fisioterapia.
Tauan Miranda, 17, saiu do Colégio Central às 14h45. Sobre a prova? Achou bem fácil. "Muito tranquila. A redação exigia mais esforço, mas ainda assim foi simples", comentou. Sobre a próxima etapa, que inclui as provas de exatas, ele garante que também não vai ter problemas. "É o meu forte. Sou muito bom em cálculos". Tauan Miranda achou a prova bem difícil (Foto: Rafaela Fleur/CORREIO) Stella Farias, 21, já terminou o ensino médio e deseja cursar psicologia na Une. Saiu por volta das 15h e achou a prova com muito texto, porém, não ficou surpresa. "É sempre assim, né? Enem tem muita coisa pra ler, nada incomum", pontuou ela, que achou a prova de Português a mais fácil de todas. A redação foi o mais complexo para a jovem. "É um tema que a gente não vem preparado, é difícil construir um texto sobre algo que você não leu nada sobre. A gente vem esperando uma coisa e encontra outra". (Foto: Rafaela Fleur/CORREIO)