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Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2019 às 22:10
- Atualizado há 2 anos
A empresa dona do navio grego suspeito de ser responsável pelo vazamento de oleo nas praias do Nordeste diz que ainda não foi informada pelo caso das autoridades brasileiras e que aguarda as provas e evidências de que o óleo é deles.
"Adoraríamos auxiliar o governo brasileiro nessa investigação, mas não fomos contatados ainda", disse o porta-voz da Delta Tankers, Mark Clark, ao Uol.
Ele destaca que a empresa não sabe de nenhum caso em seus navios que poderia ter originado o vazamento. "Não temos conhecimento de nenhum incidente envolvendo nosso navio na costa do Brasil", acrescenta.
O navio petroleiro Bouboulina foi apontado pelas autoridades brasileiras como principal suspeito no caso do desastre ambiental. Em comunicado no site, a empresa diz que fez "busca de materiais das câmeras e dos sensores" e não há provas de que o navio tenha parado, desacelerado ou derramado óleo na sua passagem pela costa do Brasil.
A Polícia Federal diz que as investigações usaram cruzamento de imagens de satélite com dados de navegação para chegar ao navio grego. "Temos imagens que mostram que no dia 28 (de julho) não tinha a mancha, e no dia 29 havia. Então ela surgiu nesse período", explicou na semana passada o delegado federal Agostinho Cascardo, que comanda a investigação no Rio Grande do Norte.
O navio passou a 700 km da costa da Paraíba no dia 29, levando petróleo carregado na Venezuela para a Malásia. No comunicado, a empresa afirma que "todo navio foi descarregado no destino final, sem nenhuma perda".