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Gabriel Rodrigues
Publicado em 9 de outubro de 2019 às 22:57
- Atualizado há 2 anos
No confronto direto por uma vaga no G6 do Brasileirão, o Bahia não conseguiu sair de um empate sem gols com o São Paulo, na Fonte Nova, na noite desta quarta-feira (9).
O resultado fez o Esquadrão cair uma casa na tabela do Brasileirão. Agora, o tricolor é o oitavo colocado, com 38 pontos. Já o São Paulo chegou aos 40 e permanece na quinta posição. Quem ultrapassou o tricolor na tabela foi o Grêmio, que venceu o Ceará por 2x1 e chegou aos 38 pontos. A diferença para o Bahia está no saldo de gols (13 para os gaúchos e oito para os baianos).
Depois de dois jogos em casa, o time do treinador Roger Machado agora se prepara para duas partidas longe de Salvador. Sábado (12), a equipe encara o Fluminense, no Rio de Janeiro. Já na quarta-feira seguinte, dia 16, o adversário será o Grêmio, em Porto Alegre.
O jogo Sem contar com o centroavante Gilberto, que sentiu um desgaste muscular, Fernandão foi o responsável por ser a referência do Bahia no setor de ataque. Quando a bola rolou na Fonte Nova, o que se viu foi um primeiro tempo bem movimentado.
O São Paulo foi o primeiro a dar as caras e quase abriu o placar logo no primeiro minuto. Na jogada pelo lado esquerdo, Alexandre Pato, que voltou ao time paulista após se recuperar de lesão, cruzou para o meio da área e o meia Hernanes bateu de primeira. Juninho apareceu quase em cima da linha do gol e conseguiu cortar, para o alívio dos 31 mil torcedores nas arquibancadas.
Apesar da pressão inicial do São Paulo, aos poucos o Bahia foi equilibrando a partida. Depois da saída errada da defesa paulista, Ronaldo soltou a pancada, mas a bola foi para fora. No jogo de toque de bola proposto pelo São Paulo de Fernando Diniz, o Esquadrão aproveitou para usar duas estratégias: o passe longo em busca dos atacantes e o contra-ataque rápido, principalmente com os pontas Élber e Artur.
O passe de Élber pelo alto achou Fernandão na velocidade. O camisa 20 conseguiu boa jogada, mas na hora que limpou para chutar, foi travado pela marcação.
Na reta final do primeiro tempo, tanto Roger Machado quanto Fernando Diniz precisaram recorrer ao banco de reservas. Aos 38, o atacante Pablo sentiu a virilha em disputa com Gregore e precisou deixar o campo para a entrada de Igor Gomes. Um minuto depois foi a vez do lateral-esquerdo Moisés tentar puxar o contra-ataque e, sozinho, sentir a posterior da coxa. Ele deu lugar para Giovanni.
Antes do fim da primeira etapa, o Bahia ainda voltou a criar boa chance. Juninho roubou a bola na defesa e avançou em velocidade, só que adiantou demais e acabou perdendo uma boa oportunidade de contra-ataque. Segundo tempo O Bahia voltou diferente para a segunda etapa. Élber passou mal no vestiário e precisou ser substituído por Arthur Caíke. No jogo de abafa, o tricolor quase conseguiu se aproveitar do erro da defesa do São Paulo para abrir o placar na Fonte.
A resposta paulista veio na sequência. O chute cruzado de Alexandre Pato tinha endereço certo, mas o goleiro Douglas se esticou todo e conseguiu salvar o Esquadrão com a pontinha dos dedos. Depois disso, o jogo caiu bastante tecnicamente. O Bahia só voltou a assustar aos 11 minutos, em cabeçada de Artur Caíke, que Tiago Volpi defendeu com tranquilidade.
Para tentar melhorar a produção ofensiva do Bahia, Roger partiu para o ataque e colocou o atacante Rogério no lugar do volante Ronaldo. A mudança deu certo e o Bahia passou a ser mais presente no campo de ataque, com um pouco mais de velocidade.
Depois do bate-rebate, Rogério chutou forte e Volpi fez a defesa. O Bahia seguia tentando o ataque pelas laterais, mas com dificuldade para furar o bloqueio montado pelo São Paulo na etapa final.
Enquanto isso, o tricolor paulista dava sinais de esgotamento e quase não incomodava mais o Bahia com os contra-ataques. Ainda assim, nem mesmo os quatro minutos de acréscimo foram suficientes para o Esquadrão tirar o zero do placar e restou apenas lamentar a igualdade. Após o apito final, ao contrário do jogo passado, a torcida do Bahia vaiou o time.