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Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2020 às 21:45
- Atualizado há 2 anos
De volta às manhãs da Globo, dessa vez fazendo uma participação fixa no pograma Encontro com Fátima Bernardes, a apresentadora Ana Maria Braga, 71 anos, comentou sobre a sua luta contra o câncer de pulmão em meio à pandemia do novo coronavírus.>
"Eu estou na fase de pessoas que estão mais preocupadas, porque já passei dos 60 anos, e esse vírus ataca mais pessoas de mais idade. Obviamente isso passa pela cabeça da gente. Mas encarei esse tratamento [contra o câncer] de forma positiva, além de me proteger", disse Ana Maria durante o programa desta segunda-feira (20). >
Apesar disso, a apresentadora revelou o quanto é difícil lidar com a preocupação exigida pelo momento. "De vez em quando de noite e falo: 'Obrigada, consegui me proteger'. É assustador, não adianta negar. Eu tenho risco duplo, tenho um câncer de pulmão, onde esse vírus ataca. Acho que tem que ter cuidado redobrado", completou.>
Com participações diárias pelo telão do programa, Ana Maria vai relembrar receitas práticas do Mais Você, que segue fora ar e sem previsão para retornar. >
Em sua primeira participação, Ana Maria também contou que continua fazendo tratamentos e sessões de quimioterapia e imunoterapia. "Acho que eu tenho um privilégio. Eu não tive queda de cabelo, já fiz a quarta imuno e quimio, está fazendo 21 dias da última quimio. Tenho retorno essa semana pra saber se já foi tudo embora.">
Segundo ela, a religião também a tem ajudado a passar por esse momento difícil. "Fé é um acalanto. Quando você tem fé, parece que dá uma energia a mais, tem alguém ali com você. Você acreditando, todas as suas células acreditam junto e saem pra briga.">
"Tive um anjo na minha vida. Eu poderia estar até hoje sem saber que estava com um problema no pulmão. Bill, meu companheiro hoje, me cobra muito e comecei a fazer ginástica. Ele dizia para eu parar de fumar e que eu precisava fazer alguns exames. Ele tanto insistiu que marquei uma consulta. Fiz uma tomografia e quando eu saí disseram que acharam uma coisa pequena, um início de um tumor cancerígeno. [...] É um risco que toda pessoa que fuma tem", contou.>