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Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2020 às 17:35
- Atualizado há 2 anos
A partir desta sexta-feira (29), cerca de 5 mil pacientes com doenças crônicas, moradores da Região Metropolitana de Salvador (RMS), vão receber remédios em casa. A iniciativa é da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que entregará os medicamentos de uso contínuo que fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) por meio dos Correios. A ação foi publicada Diário Oficial desta sexta-feira (29).
"A iniciativa contempla pacientes cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) portadores de transplantes, insuficiência renal crônica, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão pulmonar e lúpus”, afirmou o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas.
O objetivo da ação, segundo a diretora da Assistência Farmacêutica (Dasf), Renata Mundim, é diminuir ao máximo possível o fluxo de pacientes crônicos nas unidades de saúde de Salvador e Região Metropolitana e, assim, reduzir a vulnerabilidade da exposição ao novo coronavírus.
Normalmente, esses medicamentos são retirados pelos pacientes nas farmácias de quatro unidades: Hospital Ana Nery, Hospital das Clínicas (Hupes), Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) e na Farmácia Integrada de Medicamentos da Atenção Especializada (FIMAE).
Inicialmente, serão beneficiados os pacientes cadastrados nas unidades farmacêuticas do Hospital Ana Nery e da FIMAE. Os correios terão um prazo de 48 horas para realizar a entrega do remédio, que é monitorada pela Sesab desde a sua expedição. Medicamentos que precisam de refrigeração não vão poder ser entregues.
Os pacientes crônicos cadastrados no SUS e residentes no interior da Bahia também serão contemplados. O Estado possui 28 bases em cidades estratégicas, que continuarão distribuindo medicamentos para os municípios.
O superintendente da Assistência Farmacêutica, Luiz Henrique d’Utra, ressalta que os pacientes receberão medicamentos suficientes para dois meses. “Em virtude da Pandemia da Covid-19, foi necessário tomar diversas medidas no sentido de reduzir o risco de contágio nas nossas farmácias de dispensação. Entre as medidas adotadas, essa ação é voltada, sobretudo, aos pacientes mais vulneráveis", enfatiza o superintendente.