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Donaldson Gomes
Publicado em 20 de março de 2020 às 05:24
- Atualizado há 2 anos
Efeito coronavírus Já se sabe que o turismo deverá ser a atividade econômica mais afetada pela expansão mundial do coronavírus. Quando estão assustadas, viajar é a última coisa que passa pela cabeça das pessoas. Entre os mais experientes no setor, o momento atual é comparável ao 11 de setembro de 2011, quando a os céus se mostraram inseguros para quem voava. Agora, o problema está em terra. Por aqui, a situação provocou a primeira grande baixa. O Fera Palace Hotel encerrou ontem temporariamente as suas operações em Salvador. Em nota, a empresa informou que a medida visa preservar os seus colaboradores e hóspedes e diz que em momento oportuno o hotel retomará as suas atividades que foram iniciadas em outubro de 2017. O empresário Antonio Massafera, CEO do Fera Palace Hotel, disse numa entrevista exclusiva ao Farol Econômico que a pandemia já causava efeitos nas reservas previstas para abril e maio. “Nós acreditamos que iremos sentir essa crise de uma maneira mais intensa porque somos voltados para o público externo, mas esta situação infelizmente deve atingir também os outros hotéis de Salvador por conta das restrições a viagens, na tentativa de conter o avanço do coronavírus”, avalia. >
Ajustes Massafera acredita que todos os esforços no sentido de conter a pandemia são válidos, mas apela para que os governos estadual e municipal flexibilizem os prazos para pagamentos de impostos, como o PIS, Cofins, ICMS e ISS. O que cabe ao Fera Palace fazer para enfrentar o momento está sendo feito. Diante do quadro de redução na quantidade de hóspedes, o hotel chegou a fechar temporariamente três andares na tentativa de reduzir despesas. Outras medidas tomadas foram a renegociação de pagamento de fornecedores e o adiantamento de férias para funcionários. Agora, os empregados irão entrar em férias coletivas, informa a assessoria de imprensa do Fera Palace. >
Apelo Esta semana as principais entidades representativas do setor empresarial divulgaram cartas abertas enviadas ao governador Rui Costa e ao prefeito ACM Neto, pedindo ajuda para enfrentar a crise. Pedem que os governos antecipem pagamentos dos 13º salários do funcionalismo público, quitem débitos com fornecedores e flexibilizem exigências burocráticas neste momento de crise, entre outras medidas. A verdade é que o momento é delicado para todos: o poder público precisa ampliar os serviços à população e a iniciativa privada, suportar pelo menos 15 dias de faturamento zero ou perto de zero. E ainda tem os trabalhadores, torcendo para ter empregos no final deste processo. >
Tecnologia Os gaúchos da startup beeIT desenvolveram um novo sistema capaz de avisar os profissionais da saúde sobre as medidas imediatas de retenção para surtos e epidemias de Coronavírus, H1N1, entre outros surtos. O Salus foi implantado de forma pioneira no Brasil na última quarta-feira, dia 18, em duas UPAS de Salvador. Novas prioridades Ano novo, vida nova. E na Lendigo, fintech de empréstimos pessoais online, os clientes indicaram novas prioridades financeiras. Há um ano, 42% dos pedidos de recursos feitos por baianos à startup financeira eram relacionados ao empreendedorismo. Agora, este número caiu para 29%. No campo oposto, o pagamento de dívidas, que representava 26% dos pedidos, passou para 43%, assumindo o primeiro lugar entre as explicações para a busca do crédito. >
Chocolate A Mendoá Chocolates vai investir R$ 3 milhões para ampliar sua unidade industrial no município de Ilhéus. O incremento na capacidade de produção será de 750 quilos do produto por dia. Com a ampliação a capacidade total da fábrica saltará para 1 mil kg/dia. Além de manter os 51 empregos existentes, a previsão é que sejam criados até 30 novos empregos diretos.>