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Da Redação
Publicado em 1 de março de 2020 às 09:49
- Atualizado há 2 anos
A partir deste domingo (1), a contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar. A diferença é no cálculo de quanto cada trabalhador deve contribuir e já será aplicada sobre os salários referentes ao mês de fevereiro, de acordo com a reforma da Previdência, aprovada pelo Congresso Federal em 2019.
Entre os trabalhadores do setor privado, houve redução do percentual para aqueles que recebem até um salário mínimo (R$ 1.045) - eles deixam de pagar 8% para contribuir com 7,5%. Já em relação às demais faixas salariais, haverá uma alíquota progressiva. Isso significa que o percentual é apenas sobre a parcela do salário que se enquadra em cada faixa.
Assim, se uma pessoa recebe R$ 2.000, ela deverá ter descontados 7,5% sobre o valor de um salário mínimo (R$ 1.045). O restante do salário - nesse caso, de R$ 955 - terá o novo percentual de 9% descontado, referente à classificação mais recente. Assim, a contribuição será a soma dos dois percentuais: R$ 78,38 somados aos R$ 85,95, totalizando R$ 164,33.
Antes, o desconto desse mesmo trabalhador seria de R$ 180. Pelo novo cálculo, o contribuinte pagará R$ 15,68 a menos. Esse valor depende da faixa de cálculo de cada um. Pessoas que ganham mais do que R$ 6.101,06 (teto do INSS) vão pagar R$ 41,98 a mais por mês.
Confira os novos percentuais7,5% até um salário mínimo (R$ 1.045) - antes, era de 8% para todos que ganhavam até R$ 1.830,29. 9% para quem ganha entre R$ 1.045,01 R$ e 2.089,60 - antes, quem recebia entre R$ 1.830,29 e R$ 3.050,52 tinha 9 descontados. 12% para quem ganha entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40 - antes da reforma, o desconto era de 9% para salários até R$ 3.050,52. 14% para quem ganha entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06 - a contribuição para quem ganhava entre R$ 3.050,52 e R$ 6.101,06 era de 11%.