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Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda a proibição do réveillon e do Carnaval

Festas intensificariam transmissão do vírus e resultariam em nova onda no Nordeste, diz boletim

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  • Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2021 às 16:37

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Manu Dias/arquivo GOVBA

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste, composto pelos nove estados da região, divulgou um boletim nesta sexta-feira (3), que dispõe sobre a recomendação de que o réveillon e o Carnaval sejam proibidos nos estados nordestinos.

O boletim destaca que, no momento, o Brasil se encontra com 63% da sua população total e 75% da sua população de maiores de 12 anos completamente vacinada, contudo, apesar da importância das vacinas em prevenir casos severos, elas têm menor efetividade em indivíduos idosos e no bloqueio da circulação do vírus.

Avaliando o atual cenário da pandemia, o Comitê elaborou seis tópicos de recomendação aos governos dos estados do Nordeste, com destaque para o cancelamento da realização das festividades de final do ano e do Carnaval que possam gerar aglomerações, “pois estas intensificariam a transmissão do vírus e resultariam em nova onda da pandemia”, pontua o documento.

O C4, como é chamado o Comitê Científico de Combate ao Coronavírus, ainda recomenda intensificar a vacinação, para garantir uma maior cobertura, além de ampliar o ritmo da aplicação para jovens e adolescentes, inclusive utilizando as escolas como locais de imunização.

Dentro dos esforços para expandir a cobertura vacinal, o C4 pontua a possibilidade de utilizar viaturas como o carro da vacina, em analogia com o “carro do ovo” nas cidades, em que se utiliza serviço de som, como já é feito em algumas cidades. 

“Também é importante fazer ampla divulgação nas mídias em campanhas para convocar a população sobre a necessidade de completar a vacinação com duas doses e sobre a dose de reforço para a população idosa”, acrescenta.

Outras instruções são voltadas para a manutenção do uso obrigatório de máscaras faciais e outras medidas de proteção individual e coletiva, como o passaporte da vacina; a utilização do capital político de governadores para estimular a solidariedade internacional com o objetivo de desenvolver mecanismos que ampliem a vacinação globalmente, em especial nos países africanos; e a identificação de barreiras que atrapalhem a cobertura vacinal.

Carnaval em dúvida Em Salvador, o prefeito Bruno Reis já anunciou que não vai haver o Festival Virada no Réveillon, por conta da covid-19. "No cenário de incertezas, de duvidas, não há como realizar o festival da virada esse ano, estamos a um mês da festa e chegamos ao limite dessa decisão. Como ela dependeria exclusivamente da prefeitura, a decisão está tomada. Nós não realizaremos a festa. Diante de tudo que estamos vendo, ainda não é o momento de colocarmos em risco tudo o que construímos até aqui", disse. Alguns locais da cidade podem receber queimas de fogo pontuais, para marcar a virada, como aconteceu no ano passado.

Já o Carnaval ainda é incerto. "Para vislumbrar outras flexibilizações e realização de festas, inclusive Carnaval, precisamos que a população se imunize. É importante que todos possam se vacinar. Vamos ser francos, se fosse pra definir hoje, não teríamos Carnaval em 2022", disse o prefeito essa semana. Alguns artistas, como Daniela Mercury e a Banda Eva, já anunciaram que não participarão da folia.