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Bruno Wendel
Publicado em 19 de janeiro de 2022 às 12:47
- Atualizado há 2 anos
A comerciante Marcela Cristina Souza Barreiro, 34 anos, foi encontrada morta a facadas na manhã desta terça-feira (18) em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). O corpo dela estava dentro de casa, no caminho 57, que fica no bairro de Vida Nova. >
Segundo os vizinhos, o suspeito de cometer o crime é o marido dele, um vendedor de frutas. O crime teria sido cometido no último domingo e o vendedor de frutas foi visto deixando o bairro na madrugada desta segunda. Ele carregava um mochila quando foi visto saindo da loja de bolos da mulher. >
O casal tinha um filho de sete anos que está passando as férias com os avós. >
Vizinhos relataram que a mãe de Marcela tinha um compromisso logo cedo com a vítima nesta segunda. "Ela ligava, mas a filha não atendia. Ligava para ele, marido dela, e só dava na caixa. Então, a mãe pediu para o companheiro dela, o padrasto de Marcela, ir à casa da filha", contou uma das vizinhas da comerciante. >
O padrasto chegou à casa por volta das 9h. "Ele chamou por ela várias vezes e nada. Gritou o nome dele também. Como viu que ninguém respondeu, ele tentou a porta e, por sorte, não estava trancada. Assim que ele pôs os pés dentro, deu de cara com Marcela morta", contou. >
Marcela estava de bruços em uma poça de sangue quando foi achada pelo padrasto. "Ele deu vários golpes no pescoço", diz a vizinha. >
Brigas Os vizinhos costumavam ouvir discussões do casal. "Eram brigas corriqueiras, por desentendimentos. A gente ouvia aqui as vozes alteradas, mas não sabíamos de fato os motivos", disse outra moradora. >
Apesar das brigas, ela disse que não recorda que Marcela tenha se queixado de agressões do marido. "A gente ouvia as gritarias. Ela também não comentava nada com a gente. Se ele batia, ela não dizia nada, talvez por medo, talvez porque estivesse sendo ameaçada ou ameaçado o próprio filho, sei lá".>
Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado pela 27ª Delegacia (Itinga). Algumas testemunhas já foram ouvidas na unidade, diz a instituição em nota.>