Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Caetano e Gil; Criolo e Ney; Ludmilla e Glória Groove: encontros do FV23

Festival de Verão será em janeiro, marcado por encontros entre artistas no mesmo palco. Diretor artístico é Zé Ricardo, o mesmo do Palco Sunset do Rock in Rio

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 29 de setembro de 2022 às 06:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Fotos: Paula Fróes/Correio

A “mistura” sempre foi uma marca do Festival de Verão, que numa mesma noite, chegou a receber Simone e Simaria e, logo depois, O Rappa, como em 2017. E o FV, que volta em janeiro, nos dias 28 e 29, continuará promovendo a mistura, mas, desta vez, ela vai acontecer no mesmo palco. É que a próxima edição da festa será marcada por encontros entre diversos artistas, de diferentes gêneros.

Criolo, por exemplo, vai cantar com Ney Matogrosso. Ivete Sangalo vai dividir a festa com Luedji Luna. E o que acha de Jão com Pitty? E que tal ver Gil e Caetano novamente juntos, mas em um show inédito? Essas reuniões foram idealizadas pelo curador Zé Ricardo, que assume o cargo de diretor artístico do FV 23.

Zé é conhecido principalmente pelo seu trabalho no Rock in Rio, onde faz a curadoria do palco Sunset, que neste ano teve, por exemplo, Gilberto Gil com filhos e netos e uma homenagem a Elza Soares, com  Majur, Gaby Amarantos e Larissa Luz.“Não uno artistas e estilos musicais. Uno pessoas. Acho que, quando tem um grande encontro de pessoas, você pode ter shows potentes, independente do estilo. Às vezes, você olha prum encontro e pensa: ‘mas esses artistas não têm nada a ver com o outro’. Aí, quando elas estão a fim, sai um negócio potente”, afirma.Para Zé Ricardo, também pode acontecer o contrário: “Às vezes, você pensa ‘eles combinam tanto’, mas pode ficar frio e ruim”. Zé observa que os shows serão inéditos: “Às vezes, os artistas até já cantaram juntos, como Gil e Caetano. Mas vai ter um ineditismo, porque é um show diferente, criado para o Festival de Verão”, revela o curador, que há seis meses vem desenvolvendo o projeto.

Ele chama a atenção para o potencial artístico e musical da Bahia, que tem artistas “magnânimos”. “É muito importante olhar pro que está se produzindo aqui e para movimentos fortes como o Attooxxá e para pessoas como Majur. Queria dizer pro público: ‘Este festival é de vocês. O amem. O respeitem. É feito por artistas, roadies, técnicos de som, equipe de marketing baianos...”.

Mais Diversidade Gabriela Gaspari, head da Bahia Eventos, que integra a Rede Bahia e realiza o FV, diz que o evento chega repaginado: “Durante o tempo da pandemia, estudamos muito. Foram muitas pesquisas ouvindo o público para entender o que seria essa retomada do FV. E a gente descobriu que as pessoas queriam diversidade, músicas de todos os tipos. Queriam se sentir representadas no palco. E nos preparamos para entregar tudo isso a eles”.

Zé Ricardo diz que, embora tenha se preocupado em renovar, não se trata de reinventar a roda: “Um diretor artístico tem que trazer propostas e aí, as pessoas abraçam ou não. Mas a vontade é de criar um line up que seja livre, que não seja preso a nada, que não dependa de nada, que seja para o mundo”. Ele chama a atenção para os nomes dos dois palcos:“Um dos palcos é o Cais, porque recebemos todas as influências. E o outro é o Ponte, porque não construímos muros e nos conectamos com o mundo de maneira mais ampla”.O FV 23 destaca também a preocupação com a questão ambiental. Pela primeira vez, o evento terá os selos de resíduo zero e evento neutro. O primeiro garante a não geração, separação na fonte, reciclagem e compostagem dos materiais descartados. O segundo é conferido aos eventos que neutralizam as emissões inevitáveis de gases de efeito estufa ao longo da produção com ações ambientais compensatórias. “Isso reforça nossa preocupação em compensar todo o impacto que causamos no meio ambiente”, pontua Gabriela.

Nesta quarta (28), durante o lançamento do FV 23, foi anunciado que o evento vai investir recursos financeiros por um ano no projeto Quabales, responsável pela formação educacional e cultural de crianças, jovens e adultos do Nordeste de Amaralina. “É muito importante um evento com o porte e a credibilidade do Festival de Verão ter esse olhar de inclusão. É uma iniciativa fundamental para o nosso projeto, com um impacto positivo enorme na comunidade. É o FV plantando uma semente dentro do nosso projeto”, afirma Marivaldo dos Santos, músico e compositor que idealizou o Quabales.

Atrações - Criolo com Ney Matogrosso  - Ludmilla com Glória Groove   - Baiana System e Olodum - Saulo e  Marina Sena  -  Jão com  Pitty -  Carlinhos Brown com Duda Beat e Àttooxxá - Ivete Sangalo convida Luedji Luna -   Margareth Menezes, Majur e Larissa Luz. -  Gilberto Gil e  Caetano Veloso - Bell Marques -  Orochi com Djonga -  Felipe Ret com Caio Lucas -  Xamã e convidado -  Luísa Sonza  -  Leo Santana - Ferrugem convida Xande de Pilares

SERVIÇO - Festival de Verão Salvador 2023 | 28 e 29 de janeiro de 2023, no Parque de Exposições | Ingressos à venda a partir do dia 5 de outubro (quarta-feira), na plataforma Sympla.