Buscas por barco de Bruno Pereira e Dom Phillips continuam no AM

O barco foi afundado pelos criminosos em uma área de mata da região do Vale do Jari

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  • Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2022 às 07:47

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As buscas pela embarcação utilizada pelo indigenista brasileiro Bruno Pereira e pelo jornalista britânico Dom Phillips, assassinados no Amazonas, continuam neste sábado (18). As buscas acontecem próximo ao município de Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus, local indicado pelo suspeito Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", que confessou as mortes.

O barco foi afundado pelos criminosos em uma área de mata da região do Vale do Jari. 

Na sexta-feira (17), as ações das forças de segurança encerraram no final da tarde. Equipes da Marinha e Defesa Civil de Atalaia do Norte, que dão apoio nas buscas, retornaram ao porto do município por volta das 15h45 (horário local).

Corpo identificado

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta sexta-feira (17) que os restos mortais que foram encontrados na Amazônia são de Dom Phillips. O material foi identificado por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, por meio de exame da arcada dentária. 

A PF também informou que o trabalho de perícia continua para a identificação dos remanescentes humanos que pertenceriam ao indigenista Bruno Araújo Pereira. 

"A confirmação foi feita com base no exame de odontologia legal combinado com a antropologia forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos", informou a PF. 

Na quinta (16), os restos mortais de Bruno Araújo e Dom Phillips chegaram ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília, onde estão sendo periciados para confirmação da identidade. 

Eles estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. Os restos humanos foram encontrados após o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado”, ter confessado a participação no desaparecimento e indicado o local onde os corpos foram enterrados.