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Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2018 às 05:32
- Atualizado há 2 anos
Fundamental para o desenvolvimento do país, a questão do crédito está entre aquelas que ou estão passando batidas nos programas dos candidatos a governar o Brasil, ou são tratadas de maneira superficial. Fato é que a oferta do crédito – a taxas de juros saudáveis – é fundamental. Nos últimos anos, a oferta até aumentou no país, como mostra o estudo Mercado de Crédito – Panorama Brasil, da Oliver Wyman. Considerando-se apenas os empréstimos, o saldo de crédito era de 35% do PIB em dezembro de 2007 e passou a 47% em dezembro de 2017, atingindo seu pico em dezembro de 2015, quando chegou a 54% do PIB. Ainda assim estamos distantes da média dos países desenvolvidos. O crédito doméstico para o setor privado – conforme indicador do Banco Mundial, que considera empréstimos, títulos de dívidas e recebíveis – representa 62% do PIB. Nos países da OCDE, por exemplo, o mercado de crédito equivale a 122% do PIB e nos Estados Unidos, o número é de 192%.
Mudanças necessárias Ana Carla Abrão, coordenadora técnica do estudo, explica que o Brasil passou por alguns ciclos de crescimento do crédito, mas precisa de uma série de reformas microeconômicas para garantir o crescimento sustentável do setor. "Crédito é muito importante para o desenvolvimento. Nós precisamos de reformas que ampliem o acesso ao crédito e a um custo menor", avalia. O estudo elenca entre os principais problemas para a oferta de crédito atualmente no Brasil o acesso limitado à informação, a precificação descasada do risco de crédito do cliente, o processo de recuperação moroso e caro, além da elevada insegurança jurídica. Entre as reformas necessárias, constam a ampliação do cadastro positivo, melhoria no sistema de garantias e de retomada extrajudicial das garantias, regulação do mercado imobiliário e o fomento à competição, entre outras.
Inadimplência Um dos problemas no mercado de crédito brasileiro é a dificuldade de diferenciar, no momento de realizar uma operação o bom pagador do mau pagador. Na dúvida, todos dividem os custos que as instituições financeiras têm com os maus pagadores.
Cada vez mais perto A RD – maior rede de drogarias do Brasil e da América Latina, presente na Bahia com a Drogasil – comemora os resultados do "Compre e Retire" em suas farmácias. O serviço, presente em todas as 51 lojas na Bahia, permite ao cliente fazer a compra de produtos pela internet ou o televendas e retirar em até uma hora numa das lojas da rede. Segundo Diego Kilian, diretor de Vendas e Multicanalidade da RD, metade das compras hoje já são atendidas pelo estoque das lojas, enquanto a outra metade é pelos centros de distribuição. Para o consumidor, ressalta, a vantagem está na comodidade de chegar a uma das unidades apenas para pegar o produto, já pago. "Ajuda muito porque evita que a pessoa precise se deslocar sem saber se vai encontrar o produto, além de evitar a fila para o pagamento", destaca.
Para pequenas e médias De olho no mercado das pequenas e médias empresas, a TIM anunciou uma parceria com a Cielo na LIO+, híbrido de leitor de cartões e celular. Os clientes poderão adquirir a LIO+ com a oferta TIM Black Empresas, de 6GB e 20GB por preços competitivos, garante a TIM, com cobertura 4G em 3.168 municípios brasileiros.