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Gabriel Rodrigues
Publicado em 4 de agosto de 2020 às 23:26
- Atualizado há 2 anos
Quem esperava ver um Bahia diferente no segundo jogo da final da Copa do Nordeste ficou decepcionado na noite desta terça-feira (4). Diante de um Ceará tranquilo, o tricolor voltou a apresentar futebol improdutivo, foi derrotado por 1x0 em Pituaçu e amargou mais um vice do Nordestão, o quinto na história do clube e o segundo na gestão de Guilherme Bellintani.>
O gol que confirmou o bicampeonato cearense foi marcado pelo atacante Cléber, aos 15 minutos do segundo tempo. No jogo de ida, também em Pituaçu, o adversáro havia vencido por 3x1.>
Assim como em 2015, quando foi campeão da Copa do Nordeste pela primeira vez sobre o próprio Bahia, o Ceará levantou a ‘Orelhuda’ e mostrou sua superioridade vencendo os dois jogos da final e com campanha invicta. Foram sete vitórias e cinco empates até erguer o troféu.>
O título ainda garantiu aos cearenses a vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2021. Elenco do Ceará comemora o título da Copa do Nordeste (Foto: Tiago Caldas/CORREIO) Bahia travado Apesar da expectativa da torcida tricolor por mudanças no time, e de Roger ter mexido na equipe que iniciou a partida com a entrada de Rossi na vaga até então ocupada por Clayson no ataque, a alteração não surtiu efeito. Com a desvantagem no placar e a necessidade de fazer pelo menos dois gols no Ceará para levar a decisão para os pênaltis, o Bahia começou a partida como era esperado, chamando a responsabilidade. O tricolor, no entanto, voltou a apresentar as mesmas dificuldades que teve no primeiro jogo para furar a forte marcação cearense. Tanto que as principais tentativas foram em chutes de fora da área. >
O primeiro a arriscar foi Fernandão, em chute de longe que levou Fernando Prass a fazer boa defesa. Na sequência, Gregore e Rodriguinho também experimentaram, mas mandaram para longe.>
Aos 22 minutos, um lance polêmico: Rodriguinho cruzou na área e Fernandão mandou de cabeça. A bola bateu no braço de Fabinho e os tricolores ficaram pedindo pênalti. O VAR entrou em ação, só que os árbitros entenderam que o lance foi normal e mandaram o jogo seguir. O Bahia ficou na bronca. Jogadores do Bahia pediram pênalti, mas árbitro não deu Foto: Tiago Caldas/CORREIO O Esquadrão seguiu sem conseguir conectar as jogadas. Com erros de passe no meio-campo, o tricolor passou a alçar bolas na área de forma desordenada e também não teve sucesso no primeiro tempo.>
Do outro lado, o Ceará fez um primeiro tempo tranquilo, tentando pressionar a saída de bola do Bahia e controlando o jogo quando tinha a posse. O alvinegro, no entanto, não chegou a levar riscos ao gol de Anderson. >
Castigo no fim Correndo contra o tempo, Roger partiu para o tudo ou nada. Ele voltou do intervalo com Nino na vaga de João Pedro e o atacante Clayson no lugar do zagueiro Lucas Fonseca. Também não adiantou.>
Debaixo de forte chuva em Pituaçu, o Bahia voltou a ser o mesmo da primeira etapa: com erros de passe e muita dificuldade para se desvencilhar da marcação adversária e criar jogadas.>
O castigo pelo desempenho ruim veio aos 15 minutos. Em jogada pela esquerda, Bruno Pacheco cruzou rasteiro e Cléber, sozinho na pena área, completou para as redes.>
O resultado obrigava o tricolor a fazer três gols para garantir a decisão nos pênaltis. Não conseguiu nenhum. Rodriguinho não conseguiu criar jogadas de perigo a favor do Bahia (Foto: Tiago Caldas/CORREIO) Ficha técnica>
Bahia: Anderson, João Pedro (Nino Paraíba), Lucas Fonseca (Clayson), Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Flávio e Rodriguinho; Élber, Rossi (Marco Antônio) e Fernandão. Técnico: Roger Machado.>
Ceará: Fernando Prass, Samuel Xavier, Klaus, Luiz Otávio e Bruno Pacheco (Alyson); William Oliveira, Fabinho e Vinícius (Rafael Sóbis); Fernando Sobral, Leandro Carvalho (Mateus Gonçalves) e Cléber (Bergson). Técnico: Guto Ferreira.>
Estádio: PituaçuGol: Cléber, aos 15 minutos do 2º tempoCartão amarelo: Rossi, Fernandão, Rodriguinho, Gregore; Samuel Xavier, Luiz Otávio, Bruno Pacheco e Leandro CarvalhoÁrbitro: Caio Max Vieira, auxiliado por Jean Márcio e Flávio Barroca (trio do Rio Grande do Norte).>