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Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 18:44
- Atualizado há 2 anos
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou na tarde desta segunda-feira (20) que a falha de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atingiu “apenas” seis mil provas, sendo que a maioria das inconsistências (cerca de 95%) estão concentradas em quatro cidades do país, uma delas Alagoinhas, no Nordeste baiano.>
Em um vídeo publicado nas redes sociais, ao lado de Alexandre Lopes, presidente do Inep (instituto que organiza o exame), ele comentou que as falhas ocorreram na hora da impressão de algumas provas.“Inconsistência de menos de 6 mil pessoas concentradas em quatro cidades em Minas Gerais e na Bahia, principalmente no segundo dia. O problema, basicamente, foi na hora da impressão, em que a máquina pulou. Então, foi um problema com a impressão da prova. Não foi na hora de contabilizar. A pessoa, praticamente, tem uma nota inteira da segunda prova negativada. A nota fica muito baixa”, comentou ele, antes de pedir para Lopes confirmar as cidades onde os problemas foram identificados.Além de Alagoinhas, houve registro de erros na correção em Vicoça, Ituitaba e Iturama, todas no interior mineiro. Apesar da delimitação, o presidente do Inep admitiu que também houve “casos esparsos” em outros locais, mas ambos garantiram que os erros já foram corrigidos.>
“Ninguém será prejudicado! O Sisu abrirá amanhã (terça) e terá mais dois dias além do previsto, ou seja, vai até domingo. Novamente, pedimos desculpas pelo susto”, comentou Weintraub, se referindo à manutenção da data de abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Olhamos todos os casos, e todas as notificações. As notas já foram corrigidas”, concluiu.>
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, cerca de 75 mil candidatos pediram uma nova correção da prova, mas as inconsistências só foram identificadas em 6 mil casos.>
Servidores do Inep também disseram ter encontrado mais de um tipo de falha na correção. Inicialmente, o MEC disse que o problema ocorreu por erro na identificação dos cartões de resposta dos candidatos e da respectiva cor das provas que fizeram. >
Ainda de acordo com servidores, houve também problema com a utilização de um cartão de respostas reserva. Eles afirmam que essas falhas poderiam ter sido identificadas antes da divulgação das notas.>