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Jairo Costa Jr.
Publicado em 2 de março de 2020 às 09:53
- Atualizado há 2 anos
A Bahia registrou queda em seis das dez áreas da gestão pública usadas para formar o novo Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit. Em Inovação, a Bahia despencou 12 posições em comparação com a pesquisa anterior e agora ocupa o penúltimo lugar, à frente só do Maranhão. Infraestrutura e Capital Humano - nas quais aparece em 15º e 24º, respectivamente - apresentaram a segunda maior queda, com perda de quatro posições. Na área de Solidez Fiscal, caiu de 7º para 10º. Em Potencial de Mercado, de 23º para 25º.
Segurança Pública também integra a lista de eixos em que a Bahia teve variação negativa, caindo de 21º para 22º. Entre os itens utilizados para definir a posição, o estado está em 25º no total de presos sem condenação e em último na soma de mortes a esclarecer, artifício comumente empregado para maquiar a alta de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais com óbito.
Ascensão na queda Apesar do mau desempenho em mais da metade das áreas pesquisadas pelo CLP, a Bahia subiu de 22º para 20º no ranking geral das 27 unidades federativas. Os destaques positivos ficaram por conta dos eixos de Eficiência da Máquina Pública, em que o estado subiu de 16º para 14º, e Sustentabilidade Ambiental, na qual passou de 19º para 11º lugar, salto de oito posições em comparação com os dados compilados em 2018. Em outros dois pilares do estudo, a Bahia igualou em 2019 o resultado do ranking anterior: Educação (25º) e Sustentabilidade Social (20º). Na média geral, os cinco estados mais bem avaliados foram São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Zona de resistência Principal reduto do PT, o Nordeste é a região onde o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, enfrenta os maiores índices de impopularidade, segundo pesquisa no Instituto Paraná divulgada no fim de semana. Para 27,2% dos 570 eleitores nordestinos entrevistados de 13 a 17 de fevereiro, a performance de Moro no comando da pasta é ruim ou péssima. O índice é aproximadamente 14 pontos acima da média das demais regiões do país.
Entra e sai No alto escalão da Polícia Civil, aposta-se alto na substituição do delegado-geral Bernardino Brito Filho pelo diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Marcelo Costa Sansão, tido como um dos mais próximos e leais membros da tropa aliada ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. A ida de Sansão para o comando da Civil virou, nos últimos dias, assunto corrente entre delegados graduados da corporação, que atribuem a troca a supostos desgastes na relação de Barbosa com Brito Filho.
Sinal de adeus Além da Polícia Civil, a dança de cadeiras vai atingir em breve um dos secretários do governo Rui Costa (PT). No caso, a demissão tem origem na mistura de baixa produtividade com excesso de exposição."Acabo de receber uma ligação do presidente do PDT, Carlos Lupi, que confirmou a presença de Ciro Gomes no dia 11 de março, em Salvador, para apoiar a nossa pré-candidatura a prefeito" - Leo Prates, secretário de Saúde de Salvador, ao anunciar a vinda do presidenciável do PDT para avalizar seu nome no páreo da capital