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Bahia confirma aplicação da 3ª dose; mais de 950 mil baianos devem receber dose extra

Sesab diz que estado seguirá integralmente a deliberação do Ministério da Saúde; intervalo entre doses da Pfizer e AstraZeneca será reduzido

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  • Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 19:16

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Marina Silva/Correio

A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) anunciou que seguirá, integralmente, a decisão do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, de aplicar, a partir da segunda quinzena de setembro, doses de reforço, e reduzir o intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e AstraZeneca. O Ministério determinou o dia 15 de setembro como data do início da aplicação da terceira dose.

A ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para pessoas acima de 70 anos vacinadas há 6 meses. Segundo a Sesab, a dose de reforço está estimada para um público superior a 950 mil baianos.

Leia mais: Ministro da Saúde anuncia início de 3ª dose da vacina para 15 de setembro

Leia também: ‘Teríamos condições de começar na semana que vem’, diz Bruno Reis sobre 3ª dose

A imunização da terceira dose deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca. Também a partir do próximo mês, o intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca passará de 12 para 8 semanas para toda a população.

De acordo com a secretaria, essas mudanças não interferem na logística de distribuição do estado para os municípios. 

Além disso, o Governo da Bahia pede na Justiça mais de 1 milhão de doses da vacina contra a Covid-19, que de acordo com o estado, não foram entregues pelo Governo Federal, tendo como critério o percentual populacional. 

A Sesab afirma que o déficit tem prejudicado o ritmo da vacinação no estado, com diversos municípios aplicando a primeira dose em faixas etárias acima de 25 anos. Ainda segundo a secretaria, outras unidades da federação, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul receberam, respectivamente, 2,1 milhões, 1,1 milhão e 1,1 milhão de doses a mais do que o percentual populacional.