Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Babalorixá Air José completa 83 anos de vida e 77 de iniciação

Octogenário é celebrado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2022 às 21:41

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Arisson Marinho/ CORREIO

Uma vida dedicada à fé, para si e para os outros. Essa é a história da qual se orgulha o babalorixá Pai Air José Bámgbósé, aos 83 anos, completados nesta terça-feira (20). Iniciado no axé ainda menino, com 6 anos, levou apenas uma década e meia para começar o seu maior legado: o Ilê Odô Ogê, também conhecido como Terreiro Pilão de Prata, fundado em 1961, quando tinha 21 anos.

Pela manhã, o octogenário foi comemorado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Pelourinho, ao lado de filhos de santo e convidados, durante uma missa seguida de um banquete. Daí, mais dois números importantes foram incluídos na celebração. De iniciação, pai Air contabiliza 77 anos e de fundação do terreiro, 61. Dezenas de pessoas se reuniram com Pai Air José, no dia do seu aniversário de 83 anos (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Ancestralidade Air José Souza de Jesus é filho de Pedro Antônio de Jesus e de Tertuliana Souza de Jesus, da linhagem sanguínea direta do babalaô nigeriano Bámgbósé Obítikó, seu trisavô. No Brasil, o sistema escravocrata - da Salvador de 1830 - impôs a ele o nome de Rodolpho Martins de Andrade, mas, diferente do seu nome, sua identidade não se perdeu. 

Na época, grande parte dela era representada pelos rituais do axé ketu que praticava e que precederam o primeiro terreiro ketu brasileiro. Hoje, e especificamente há 61 anos, pai Air mantém vivo esse legado representando a quarta geração da dinastia religiosa iniciada pelo babalaô Bámgbósé. 

Mais do que uma missão, a contribuição de pai Air para a religião é um patrimônio. Prova disso é o tombamento do Terreiro Pilão de Prata pelo governo do estado, em 2004, além da Medalha Zumbi dos Palmares, entregue a ele em 2011, em reconhecimento aos serviços prestados na defesa da cultura afro-brasileira.