Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Aliado de Bolsonaro, Trump cita Brasil como mau exemplo de combate à covid-19

Líder americano disse que se tivesse mesma postura de colega brasileiro, teriam morrido pelo menos 1 milhão de pessoas a mais nos EUA

  • D
  • Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2020 às 16:21

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Brendan Smialowski/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta-sexta-feira (5) que salvou pelo menos 1 milhão de pessoas ao "fechar os EUA" e usou como parâmetro negativo o Brasil, que segundo ele, está num "momento bem difícil" em relação ao novo coronavírus. As informações são do G1.

"Fechamos nosso país. Salvamos, possivelmente, 2 milhões, 2,5 milhões de vidas. Poderia ser só um milhão de vidas, acho que não menos que isso. Mas se considerarmos que estamos em 105 mil hoje em dia, o número de vítimas seria pelo menos 10 vezes maior. É o que se acredita como mínimo se fizéssemos (imunidade de) rebanho", declarou ele, em entrevista coletiva realizada no jardim da Casa Branca."Se você olha para o Brasil, eles estão num momento bem difícil. E, falando nisso, continuam falando da Suécia. Voltou a assombrar a Suécia. A Suécia também está passando por dificuldades terríveis. Se tivéssemos agido assim, teríamos perdido 1 milhão, 1,5 milhão, talvez 2,5 milhões ou até mais", afirmou.No início da pandemia, Trump minimizou a ameaça do vírus que já matou mais de 108 mil pessoas nos EUA, o maior número de mortos de qualquer país do mundo. Em várias ocasiões, ele contradisse especialistas em doenças de seu governo, promoveu tratamentos potenciais que não foram considerados eficientes e já acusou governadores democratas de reabrirem seus Estados vagarosamente para prejudicar suas chances de reeleição.

Ainda de acordo com o G1, os norte-americanos parecem estar cada vez mais críticos à maneira pela qual Trump conduz a crise da saúde. Uma pesquisa da Reuters/Ipsos publicada no dia 12 de maio indica que os que desaprovam o desempenho de Trump no comando da resposta à pandemia superam os que aprovam por 13 pontos percentuais.

O levantamento mostra que 41% dos adultos norte-americanos aprovam o desempenho de Trump no cargo, queda de 4 pontos em relação a um levantamento semelhante conduzido em meados de abril. A reprovação ao presidente cresceu 5 pontos para 56% no mesmo período.

Nessa quinta (4), o Brasil superou a Itália em número de mortos por complicações da covid-19. O país acumula 34.021 vidas perdidas durante a pandemia e está atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde.

O Brasil chegou a terceiro país com mais mortes no mundo 79 dias depois do registro da primeira vítima da covid-19, em 17 de março.

No mundo inteiro, a pandemia já fez cerca de 389,6 mil mortes, de acordo com o painel da universidade norte-americana Johns Hopkins. A doença começou na China, que hoje tem pouco mais de 4,6 mil mortes. O país asiático mais atingido é o Irã, com mais de 8 mil óbitos.

Ao comparar as taxas mortalidade, o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil habitantes. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).