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A vacinação contra a covid-19 das mais de 77 milhões de pessoas no Brasil que compreendem os grupos prioritários deverá ser concluída somente em setembro, considerando as duas doses do imunizante.

Pelo menos essa é a nova previsão divulgada pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, 21. Antes, a meta era finalizar a imunização desse contingente no mês que vem, conforme anunciou, pouco antes de deixar o cargo, o ex-titular do MS, o general Eduardo Pazuello. 

Ao todo, em pouco mais de um ano de pandemia, o país teve quatro ministros da Saúde, contando com o atual, Marcelo Queiroga.

O comandante mais recente da pasta, inclusive, não se comprometeu em atualizar o cronograma de entrega de doses de vacina para os estados ao remarcar o final da vacinação dos grupos prioritários.

Diante das dificuldades que o país encontra para comprar vacinas, em grande parte porque no ano passado desperdiçou diversas oportunidades de adquirir as substâncias, Queiroga deve ter imaginado que não seria sensato marcar datas e depois descumprir.  Vacinação foi interrompida quatro vezes em Salvador por falta de doses (Foto: Paula Fróes/CORREIO) As vacinas chegam  a conta gotas. Em Salvador, agora no mês de abril, a vacinação foi suspensa duas vezes, por falta de ampolas, e quase paralisou uma terceira vez, essa semana, mas deu tempo de não interromper porque na quinta, 22, a Bahia recebeu 222.500 doses para distribuir pelos 417 municípios. 

Desde o começo da aplicação das doses na capital baiana, houve pelo menos quatro interrupções por falta de estoque da substância.

Lógico que é melhor vacinação lenta, e constante, do que nenhuma. Mas, enquanto a campanha avança a passos de formiga, quem não é prioridade, embora entenda a necessidade da vacinação ocorrer primeiro entre aqueles mais vulneráveis à covid-19, não deixa de se questionar: e a minha vez, quando será que chega?

Salvador essa semana começou a vacinar professores de 55 a 59 anos e que atuam na educação infantil e também pessoas com Síndrome de Down, mais um passinho na fila da imunização. Um alívio para quem integra esses grupos e seus familiares, claro, mas ainda uma gotinha no meio do oceano que é a luta contra esse vírus.

Outros destaques do noticiário

Justiça para George Floyd

O policial Derek Chauvin foi considerado culpado pela morte do afro-americano George Floyd, 48 anos, morto em maio de 2020, em Mineápolis (EUA). O veredicto do júri saiu na terça, 20. Fotos e vídeos mostraram que Chauvin sufocou Floyd até a morte ao se ajoelhar sobre o pescoço do homem por mais de 9 minutos. Ativista Lekima Armstrong pede justiça para George Floyd um dia após começo do júri em Mineapólis, que durou três semanas (Foto: Lorie Shaull/Divulgação) Segundo a BBC, o policial foi condenado por três crimes: homicício doloso de segundo grau, com pena até 40 anos de reclusão e que demonstra relação de causa e efeito na conduta do acusado; homicídio doloso de terceiro grau, que demonstra negligência com a vida humana, e tem pena máxima de 25 anos; e homicídio culposo de segundo grau, quando alguém submete o outro a risco irracional de morte ou ferimento grave, com pena de 10 anos.

O julgamento do Caso Floyd durou três semanas e ouviu 45 testemunhas. Foram 11 jurados, sete mulheres e 5 homens. Seis dessas pessoas que condenaram Chauvin eram brancas, quatro negras e duas multirracionais. Especialistas acreditam que a composição equilibrada do júri influenciou no veredicto final.

Ararinha-Azul nasce em Curaçá Filhote de ararinha foi o primeiro a nascer na Bahia (Foto: ACTP/Reprodução) Uma ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) saiu do ovo em Curaçá, depois de 30 anos sem nascimentos da espécie,  que está extinta na natureza. Em todo o mundo, agora, só existem  181 espécimes. A boa notícia foi divulgada na terça-feira, 20. Natural  da Caatinga, a ararinha-azul foi dizimada pelo desmatamento do bioma e por conta do tráfico de animais silvestres.

Cem anos de Narizinho Livro A menina do narizinho arrebitado foi lançado em 1921 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil) Narizinho, criada pelo escritor Monteiro Lobato, fez 100 anos agora em  2021 e a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), da Universidade de São Paulo, (USP) abriu, na quinta, 22, a exposição digital ‘Uma menina centenária – 100 anos de Narizinho Arrebitado’, para marcar o centenário da publicação de A menina do narizinho arrebitado,  primeira aparição da personagem. Para ver o conteúdo, acesse: ameninacentenaria.bbm.usp.br.

Ranking da vergonha

O Brasil ocupa a 111ª colocação no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa 2021, segundo relatório divulgado na terça, 20, pela organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF). A lista reúne 180 países e territórios. O Brasil, infelizmente, perdeu quatro posições em relação ao ano passado e entrou na zona vermelha, onde também se encontram a Índia (142º lugar no ranking), o México (143º) e a Rússia (150º).

Arroz Salgado Preço transforma arroz em artigo de luxo na mesa dos soteropolitanos (Foto: Paula Fróes/CORREIO) 66,06% é o aumento do arroz ‘agulhinha’  nos últimos 12 meses em Salvador, informou, na quarta-feira, 21, o Dieese. No mercado, o consumidor, que antes pagava entre  R$ 2,50 a R$ 3 por um quilo de arroz,  agora desembolsa entre R$ 4,99 e R$ 6,99 pelo produto.Para pensar... Alessandra se percebeu negra diante das colegas de escola, todas loiras (Foto: Ed. Jandaíra/Divulgação) "Para mim, pardo é envelope. O único lugar em que sou chamada assim é na certidão de nascimento. Mas tenho identidade negra. Não me lembro de ninguém na infância me chamar 'ô, sua parda!'. Mas esse também é o não-lugar de outros miscigenados, Alessandra DevulskyAdvogada e autora do livro Colorismo (Ed. Jandaíra), em entrevista ao UOL, essa semana. Colorismo é um termo criado pela escritora Alice Walker (A Cor Púrpura) para explicar os critérios relacionados aos tons de pele das pessoas, para definir quem é branco e quem não é e de que forma isso permite a manutenção de privilégios.