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37 anos após ser vendido pelo próprio pai, homem reencontra família biológica

Paranaense encontrou família na internet

  • D
  • Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2022 às 16:21

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo pessoal

Um morador da Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná, descobriu a família biológica através de uma publicação nas redes sociais. Com o reencontro, Gilberto Leite descobriu que foi vendido quando tinha apenas dois anos pelo próprio pai.  As informações são do g1.

A postagem em si trazia uma foto dele criança, uma dele adulto, e informações sobre sua vida anterior à adoção. Aliás, ele conta que soube que era adotado aos 14 anos, quando um familiar acabou soltando a informação.

"Aquilo foi me corroendo. Eu aceitei, mas vem aquela vontade de ir atrás. Eu sentia aquela tristeza de ser filho único, não ter um irmão para conversar".

Ele passou a buscar a família biológica, sem sucesso. Anos depois, incentivado pela esposa, Gilberto decidiu usar as redes sociais para encontrar os irmãos. Uma das publicações teve mais de 11 mil compartilhamentos."Foi um turbilhão de sentimentos. Não tem como explicar", disse Gilberto ao g1.De acordo com Gilberto, ele recebia mensagens de pessoas de todo o Brasil. Até que um dia, recebeu mensagem de uma mulher dizendo: 'Meu tio tem uma história de um irmão que sumiu muito parecida com a sua. Sumiu com dois anos de idade e se chamava Dominique, você não quer conversar com ele?", conta.

Ao receber a mensagem do homem, Gilberto se surpreendeu com a semelhança física da foto de seu perfil. "Quando eu olhei aquela foto eu pensei: ‘Nossa, sou eu mais velho aqui’. Ele passou o endereço da casa dele, peguei o carro na mesma hora e fui", relembra.

Quando Gilberto decidiu fazer um exame de DNA para confirmar o parentesco, o resultado: 99,99%.

"Depois disso, foi só conhecer o resto da família. Uma época eu chorando que não tinha irmão, não tinha uma pessoa com quem conversar, e agora tenho mais de 10 irmãos", afirmou.

A mãe biológica contou a ele que a família, na época de sua infância, enfrentava problemas financeiros e que, quando ela estava fora, o pai biológico o vendeu para um homem.

"Minha mãe saiu desesperada me procurando, e a história estava quase chegando neste homem [que comprou a criança]. Ao invés de me devolver para minha mãe, ele resolveu me dar para um orfanato, e mandar sumir comigo, arrumar uma família para mim", afirma Gilberto.

O caso nunca foi levado à polícia ou à Justiça. O Código Penal brasileiro estabelece que crimes com pena máxima de até 4 anos, como o sofrido por Gilberto, prescrevem em 8 anos a partir da data em que foram praticados.