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Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2020 às 10:36
- Atualizado há 2 anos
O Planalto resiste em entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril sob o argumento de que o encontro tratou de "assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de relações exteriores". Entretanto, segundo a colunista Thais Oyama, o próprio STF foi pauta na discussão, com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmando que a Corte é composta por 11 'filhos da puta'.
Um dos ofendidos é o destinatário do vídeo. E ainda pode compartilhar com os outros dez o comentário "sensível" do ministro. A preocupação é tanta que a Advocacia Geral da União, que representa o presidente da República no inquérito aberto a partir das acusações do ex-ministro Sérgio Moro, pede para ser autorizada a entregar apenas parte do registro da reunião.
Outras falas polêmicas foram ditas na reunião, adianta a colunista. Além da suposta ameaça do presidente de demitir Sérgio Moro caso ele não concordasse com a substituição do delegado Maurício Valeixo, a reunião tem uma pródiga em palavrões e menções a assuntos que o governo preferiria tratar em volume baixo, como os acordos com o Centrão.
Também é sabido que a China foi citada na reunião em termos pouco elogiosos — pelo próprio Bolsonaro e logo na abertura do encontro