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Universidade de Harvard processa governo Trump por ameaça de corte bilionário em verbas

Governo enviou lista de exigências à universidade que foram vistas como tentativa de controle "sem precedentes"

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 21 de abril de 2025 às 18:47

Harvard
Harvard Crédito: Shutterstock

Harvard, a universidade mais rica do mundo, decidiu abrir um processo contra o governo de Donald Trump nesta segunda-feira (21), desafiando as ameaças de cortes bilionários no financiamento de pesquisas da instituição. O governo federal dos EUA está em uma ofensiva contra as principais universidades do país.

O processo judicial representou uma escalada significativa no embate entre o ensino superior e o presidente Trump, que prometeu “reconquistar” as universidades de elite. A administração Trump descreveu sua campanha como uma luta contra o antissemitismo, mas também atacou programas e ensinamentos relacionados à diversidade racial e à ideologia de gênero.

No início deste mês, o governo enviou a Harvard uma lista de exigências, que incluía auditar os professores em busca de plágio, relatar ao governo federal qualquer estudante internacional acusado de má conduta e nomear um supervisor externo para garantir que os departamentos acadêmicos fossem "diversos em termos de pontos de vista".

Alan M. Garber, presidente de Harvard, acusou o governo em um comunicado de tentar exercer um “controle sem precedentes e impróprio” sobre a universidade. Garber afirmou que as consequências das ações do governo seriam “severas e duradouras”.

O processo, protocolado na corte federal de Massachusetts, acusa o governo de lançar um ataque amplo como “instrumento para ganhar controle sobre as decisões acadêmicas em Harvard.” Também são mencionadas outras universidades importantes que enfrentaram cortes abruptos de financiamento.

O processo nomeia como réus Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde e Serviços Humanos; Linda M. McMahon, secretária de Educação; Stephen Ehikian, administrador interino da Administração de Serviços Gerais; a procuradora-geral Pamela J. Bondi; e vários outros oficiais da administração.

Na semana passada, a administração Trump também ameaçou eliminar os vistos de estudantes internacionais em Harvard após a universidade se recusar a atender às exigências do governo.