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Carol Neves
Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 14:24
Donald Trump tomou posse como presidente dos EUA nesta segunda-feira (20). No discurso, ele adotou um tom otimista e afirmou que o país superará uma "crise de confiança" e voltará a prosperar. Ele declarou ainda que "a era dourada dos Estados Unidos começa agora" e que a prioridade de seu governo será restaurar a soberania e criar uma nação próspera e livre.
Trump foi empossado como o 47º presidente dos EUA após fazer o juramento no Capitólio, sede do Congresso. Antes da posse, ele se reuniu com o democrata Joe Biden, que encerra seu mandato hoje. Durante a cerimônia, o novo presidente fez seu discurso de posse e assinou um conjunto de ordens executivas que marcaram o início de sua administração.
Devido ao frio intenso, a cerimônia foi transferida para um espaço coberto no Capitólio.
Quatro anos após seu primeiro mandato, o republicano retorna à Casa Branca com uma agenda renovada, vencendo as eleições de novembro de 2024.
Entre as ações que Trump adotará logo no início de seu governo estão dezenas de ordens executivas voltadas para políticas anti-imigração e mudanças tributárias que favorecem grandes empresários do setor tecnológico. A abordagem de Trump segue a linha de sua primeira gestão, quando implementou decretos polêmicos logo no início do mandato, como a construção do muro na fronteira com o México e a suspensão de vistos para cidadãos de países muçulmanos.
Em relação à posse, Trump inovou ao convidar líderes ultraconservadores e aliados internacionais, quebrando o protocolo de convidar apenas diplomatas. Entre os convidados estavam os presidentes Javier Milei, da Argentina, Giorgia Meloni, da Itália, e Viktor Orbán, da Hungria, além de Jair Bolsonaro, embora o Supremo Tribunal Federal tenha negado seu pedido de comparecer ao evento.
Além disso, importantes figuras do setor de tecnologia, como Elon Musk, CEO da Tesla, Jeff Bezos, presidente da Amazon, e Mark Zuckerberg, CEO da Meta, estavam entre os convidados de destaque na cerimônia.
Trump também deve assinar ordens executivas que tratam de temas como imigração ilegal, incluindo uma declaração de emergência nacional, permitindo o uso de fundos militares para o muro com o México, e medidas que ampliam os poderes de agentes de imigração federal para prender indivíduos sem antecedentes criminais.