Quatro são procurados por estupro coletivo de influenciadora brasileira na Índia

Fernanda e Vicente são dois conhecidos influenciadores de viagem que dão a volta ao mundo há cinco anos e já passaram por 66 países a bordo de motocicletas

A polícia indiana ainda procura por quatro dos sete suspeitos de estuprar uma brasileira que viajava de moto com o marido por uma região remota do país. Três foram presos e compareceram nesse fim de semana a um tribunal onde devem responder pelo estupro coletivo, segundo informou a imprensa local nesta segunda-feira (4).

Fernanda e Vicente são dois conhecidos influenciadores de viagem que dão a volta ao mundo há cinco anos e já passaram por 66 países a bordo de motocicletas.

A violência sexual ocorreu no distrito de Dumka, estado de Jharkhand, onde eles tinham decidido acampar em uma área remota.

Eles foram atacados pelo grupo na tenda em que iriam passar a noite. Ela - brasileira de cidadania espanhola - relata ter sido abusada por ao menos sete homens. Três suspeitos foram presos pela polícia, que diz ter identificado todos os autores do ataque.

Os viajantes também foram roubados e o marido da vítima, que é espanhol, relata ter sido ameaçado com uma faca no pescoço. "Bateram várias vezes com um capacete e atingiram uma pedra na minha cabeça", disse ele, em vídeo publicado anteriormente.

A denúncia foi reportada no sábado, logo após o ocorrido. Mas como os agentes só sabiam falar hindi, língua local, as autoridades souberam que era um estupro só quando ambos chegaram no hospital.

"Este vídeo é para dizer a todos que estamos melhores e agradecer todo o apoio. A polícia está fazendo de tudo para capturar os criminosos que ainda estão soltos", disse o marido na gravação neste domingo.

Em vídeo, ele agradece o apoio recebido e também diz acreditar no trabalho na polícia. Ambos citam ainda que o crime não pode ser associado à Índia, que oferece experiências incríveis para quem visita.

"Não pense que a Índia é assim, porque não é verdade", disse ele. "Os indianos são boas pessoas. Encontramos alguns indesejáveis, mas não podemos generalizar", acrescentou a vítima.