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Papa assinou carta de renúncia há mais de 10 anos para caso de problemas de saúde; entenda

Pontífice foi diagnosticado com pneumonia bilateral

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 09:49

Papa Francisco
Papa Francisco Crédito: Shutterstock

Há mais de dez anos, o Papa Francisco assinou uma carta que deixou em aberto a possibilidade de renunciar ao papado caso sua saúde o impedisse de continuar com suas funções. Recentemente, o pontífice foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, devido a uma bronquite e na terça-feira, foi confirmado que ele está com pneumonia bilateral.

Em dezembro de 2022, Francisco confirmou a existência do documento em uma entrevista ao jornal espanhol ABC, explicando que havia assinado a carta e entregado ao secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone. Ele disse: "Assinei a renúncia e disse a ele: 'Em caso de impedimento médico ou algo assim, aqui está minha renúncia. Você a tem'". Quando questionado se queria que a informação fosse divulgada, Francisco respondeu: "É por isso que estou lhe contando". O Papa acrescentou que não sabia o que Bertone fez com a carta após recebê-la.

Apesar da internação, fontes do Vaticano afirmaram que Francisco permanece informado e tenta continuar com seu trabalho, lendo, assinando documentos e mantendo contato com seus colaboradores. Na quarta-feira, a Santa Sé informou que os exames de sangue mostraram "uma leve melhora", especialmente nos indicadores de inflamação. No último boletim, foi informado que o papa passou bem a noite e se levantou para tomar café, nesta sexta (21). 

O diagnóstico de pneumonia, uma infecção pulmonar grave, aumentou as preocupações com a saúde do Papa. A situação é ainda mais delicada, já que ele teve parte de seu pulmão direito removido quando jovem. A preocupação com sua saúde também cresceu devido à disseminação de notícias falsas nas redes sociais, especialmente no X, que afirmavam que Francisco havia falecido.

Na quarta-feira, colaboradores próximos e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visitaram o Papa. Ela contou que passou 20 minutos com Francisco e o encontrou "alerta e receptivo", comentando que ele manteve "seu senso de humor característico".

Fontes do Vaticano também relataram que o Papa conseguiu levantar e sentar em uma poltrona, além de respirar sem a assistência de aparelhos, embora os médicos não descartem a necessidade de suporte respiratório em algum momento. A Santa Sé anunciou o cancelamento de compromissos do Papa para a semana, incluindo uma audiência no sábado e a missa de domingo na Basílica de São Pedro. Ainda não foi decidido se ele pronunciará o Angelus após a missa, que será celebrada por um cardeal.