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Ômega-3 pode atrasar envelhecimento biológico em humanos, aponta estudo com idosos

Entenda como foi feito o estudo

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 14:30

Salmão assado com alecrim (Imagem: YARUNIV Studio | Shutterstock)
Salmão assado com alecrim Crédito: Imagem: YARUNIV Studio | Shutterstock

A suplementação diária de 1 grama de ômega-3 pode retardar o envelhecimento biológico, segundo um estudo recente publicado na revista "Nature Aging". A pesquisa, realizada com mais de 700 idosos ao longo de três anos, revela fortes evidências de que o ômega-3 pode impactar positivamente o processo de envelhecimento. A informação é do G1. 

Alimentos ricos em ômega-3 incluem peixes gordos como salmão, sardinha e atum, além de sementes de chia e linhaça, nozes, óleos como o de peixe e linhaça, e algas marinhas. Também é possível encontrar ômega-3 em abacate, ovos fortificados e produtos lácteos enriquecidos.

Embora estudos anteriores já indicassem benefícios do ômega-3 e outras substâncias, como a vitamina D, a eficácia em humanos ainda era incerta. Agora, a pesquisa mostra que a ingestão diária de 1 grama de ômega-3 desacelera o envelhecimento biológico em até quatro meses, independentemente de fatores como idade, sexo ou IMC. O efeito foi mais pronunciado quando combinado com vitamina D e exercícios físicos, reduzindo também o risco de câncer e fragilidade.

O estudo utilizou "relógios epigenéticos", ferramentas de biologia molecular que medem as alterações no DNA relacionadas ao envelhecimento. Esses relógios indicam se o corpo está envelhecendo mais rápido ou devagar do que o esperado. A pesquisa revelou que o ômega-3 desacelerou o envelhecimento em três dos quatro modelos avaliados.

Apesar dos resultados promissores, a principal autora, Heike Bischoff-Ferrari, alertou que o estudo foi realizado com idosos suíços, o que limita a generalização dos resultados. Fatores como genética, hábitos alimentares e acesso à saúde podem influenciar os efeitos. O próximo passo da pesquisa é ampliar os estudos para incluir uma amostra mais diversa, com participantes de diferentes países europeus.

A nutricionista Gisele Haiek disse ao G1 que, embora os resultados sejam positivos, a eficácia do ômega-3 pode ser afetada pela baixa ingestão dessa substância na dieta ocidental, especialmente devido à escassez de peixes ricos em ômega-3, como o salmão e a sardinha. Ela também observa que a combinação de dietas e sistemas de saúde variados pode influenciar os resultados.

A pesquisa de Heike Bischoff-Ferrari seguirá com o objetivo de criar uma plataforma focada na longevidade saudável, com o uso de tecnologias para medir o envelhecimento dos órgãos e detectar problemas de saúde precocemente, com o intuito de aplicar soluções globais para promover uma velhice mais saudável.