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Mulher é condenada a 35 anos por matar a prima grávida para roubar o bebê

Bebê sobreviveu e foi batizado como 'Milagro'

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 18 de março de 2025 às 10:27

Reprodução/Mirror
Reprodução/Mirror Crédito: Reprodução/Mirror

Em um caso chocante que chocou a Colômbia, Sadith Martinez, de 27 anos, confessou o assassinato brutal de sua prima grávida, Luz Neida Betin Valdovino, de 22 anos, em uma tentativa de roubar o bebê. Martinez foi condenada a 34 anos e 11 meses de prisão por feminicídio agravado e sequestro, sem direito a liberdade condicional antes de 2045. O crime ocorreu em maio de 2023, na cidade de Sahagun, em Córdoba.

Martinez atraiu Luz para uma área remota, onde a drogou para induzir o parto. Em seguida, esfaqueou a vítima com um bisturi cirúrgico e a esquartejou para retirar o feto de 32 semanas de gestação. Após o crime, ela levou o recém-nascido para uma casa próxima, alegando ter dado à luz sozinha. No entanto, moradores desconfiaram de sua história e chamaram paramédicos, que filmaram Martinez com o bebê e entregaram as evidências à polícia.

Nos meses que antecederam o assassinato, Martinez fingiu estar grávida, enganando familiares, amigos e até seu marido. Ela postou fotos nas redes sociais com uma barriga falsa, incluindo uma imagem em que o marido beijava a suposta barriga, com a legenda: "Obrigada, Deus, por suas bênçãos. Não vai demorar muito, filha, até que você esteja nos braços da mamãe."

Após o crime, ela continuou a mentir, afirmando ter tido um parto prematuro. No entanto, exames médicos confirmaram que ela nunca esteve grávida.

Descoberta

Trabalhadores rurais encontraram o corpo de Luz com dois ferimentos profundos. Martinez foi levada ao Hospital Camus San Rafael, onde médicos constataram que ela não havia dado à luz. Confrontada com as evidências, ela confessou os crimes.

O bebê de Luz, batizado como Milagro ("Milagre" em espanhol), foi colocado sob os cuidados de assistentes sociais. A sobrevivência do recém-nascido foi considerada um milagre, dada a brutalidade do crime.

Sentença

Martinez foi condenada a quase 35 anos de prisão, com a determinação de que não poderá solicitar liberdade condicional antes de 2045. O caso chocou a comunidade local e destacou a importância de investigações rápidas e eficazes em crimes violentos.

O crime de Martinez não apenas tirou a vida de uma jovem mãe, mas também expôs uma trama de mentiras e violência que deixou marcas profundas na família e na comunidade. Enquanto Milagro cresce sob cuidados especiais, a justiça tenta garantir que crimes como esse não se repitam.