Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

México deve se aliar ao Canadá para se defender de tarifas impostas por Trump

A presidente ainda afirmou que terá uma reunião "provavelmente pela parte da manhã", na quinta, com presidente dos EUA

  • Foto do(a) author(a) Wladmir Pinheiro
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Wladmir Pinheiro

  • Estadão

Publicado em 5 de março de 2025 às 15:44

 Claudia Sheinbaum
Claudia Sheinbaum Crédito: Divulgação

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse nesta quarta-feira (5) que o país deve trabalhar em conjunto com o Canadá e outros países para se defender das imposições tarifárias contra os EUA.

"É um momento muito definitivo para o México e não haverá submissão, somos um grande país. Vamos seguir as circunstâncias e buscar o Canadá e outros países", declarou Sheinbaum.

A presidente ainda afirmou que terá uma reunião "provavelmente pela parte da manhã", na quinta, com Donald Trump.

Alianças contra os EUA

China, México e Canadá reagiram ao tarifaço determinado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e disseram que vão impor novas taxas a produtos importados americanos, agravando uma guerra comercial ainda com efeitos desconhecidos para a economia de todo o mundo.

O mercado reagiu mal com queda nas Bolsas nos EUA e na Europa. No fim do dia, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que o presidente Donald Trump anunciaria "um acordo" com os vizinhos hoje - ele não citou a China.

A taxação de parceiros comerciais pelos EUA começou a vigorar com 25% para produtos dos vizinhos americanos - no caso do Canadá, há a ressalva de itens como petróleo e gás, com 10% - e 20% para os mercadorias chinesas. Juntos, os três países exportam por volta de US$ 1,5 trilhão (R$ 8,8 trilhões) por ano para os Estados Unidos. Analistas brasileiros avaliaram que a briga dos EUA com seus parceiros comerciais pode favorecer o Brasil.

Minutos depois de a ordem passar a valer, à meia-noite pelo horário de Washington, Pequim anunciou que iria impor suas novas tarifas sobre alimentos importados dos Estados Unidos e bloquearia vendas para 15 empresas americanas.

Da mesma forma, o Canadá anunciou uma tarifa de 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos. A cobrança atingirá um total de 155 bilhões de dólares canadenses (R$ 629 bilhões) em mercadorias.

Queda nas bolsas

Trump acusou seus parceiros comerciais de não se empenharem para conter o fluxo de fentanil para os EUA - no caso dos vizinhos pelas fronteiras e, na China, na produção da droga e dos insumos. Ele também disse que o México e o Canadá são tolerantes com a imigração ilegal para os Estados Unidos.

Assim como na segunda-feira, quando Trump confirmou o tarifaço, o mercado de ações americano reagiu mal ontem. As Bolsas americanas fecharam em queda: o Dow Jones, de 1,55%; o índice S&P 500, de 1,22%; e a Nasdaq, de 0,35%.

As Bolsas da Europa também tiveram revés. Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 1,27%. Em Frankfurt, o DAX recuou 3,53%. O CAC 40, de Paris, caiu 1,85%. Em Madri, o Ibex 35 perdeu 2,49%. Em Lisboa, o PSI 20 registrou baixa de 1,64%, enquanto, em Milão, o FTSE MIB marcou variação negativa de 3,41%