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Carol Neves
Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 13:31
A Meta confirmou que o WhatsApp foi alvo de um ataque cibernético altamente sofisticado, que permitiu que hackers espionassem usuários sem a necessidade de qualquer interação. O ataque, classificado como "zero-click", foi atribuído à empresa israelense Paragon Solutions e afetou cerca de 90 pessoas em mais de 20 países, incluindo jornalistas e ativistas nos Estados Unidos.>
Como o ataque ocorreu?>
O ataque explorou uma falha de segurança que permitiu a instalação do spyware Graphite, similar ao Pegasus, possibilitando que os hackers acessassem mensagens em aplicativos criptografados como WhatsApp e Signal.>
O malware foi propagado por meio de documentos eletrônicos que, ao serem recebidos, contaminavam o dispositivo automaticamente, sem que o usuário precisasse realizar qualquer ação.>
A Meta já notificou os usuários afetados e enviou uma carta de "cease and desist" à Paragon Solutions, buscando medidas legais contra a empresa. A Paragon não se pronunciou sobre as acusações.>
Especialistas em segurança digital alertam que ataques como este, embora raros, estão se tornando mais sofisticados e focados em alvos específicos, como jornalistas e figuras de alto perfil. >
O incidente também reacendeu o debate sobre o uso de spyware por empresas privadas, levantando questões sobre a necessidade de regulamentação mais rígida.>
Como se proteger?>
Em meio a essa crescente ameaça, especialistas recomendam algumas ações para garantir a segurança dos usuários:>
A Meta, por sua vez, reforçou seu compromisso com a segurança dos usuários e destacou a importância de transparência na divulgação de ataques cibernéticos. >