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Rede Nordeste, O Povo
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 17:53
A Justiça dos Estados Unidos quer condenar os pais de um adolescente que matou quatro pessoas em uma escola. Os genitores foram os responsáveis por terem dado a arma de fogo ao jovem, que é menor de idade.
O caso aconteceu em 2021, mas os pais serão julgados este ano por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
O incidente aconteceu na cidade de Oxford Township, no estado do Michigan. No mesmo dia, os pais foram chamados na escola para falar sobre comportamentos violentos do filho. Momentos mais tarde, ele foi ao banheiro com uma mochila e saiu atirando com uma pistola SIG Sauer 9mm.
Na época do ocorrido, uma professora encontrou um desenho com imagens de violência na carteira escolar do aluno. Então, pediram para os pais irem até a escola e orientaram para que o casal buscasse ajuda especializada para o adolescente.
A escola pediu que os pais levassem o aluno para casa imediatamente, mas eles se negaram e o menino voltou para a sala de aula. Momentos depois, ele foi ao banheiro, saiu de lá e atirou em quatro colegas.
Menino ganhou arma de fogo de presente de Natal
Os pais são acusados de terem comprado a pistola para o filho, mesmo tendo sido avisados de que o filho tinha problemas mentais. A mãe, Jennifer Crumbley, de 45 anos, pode ser condenada por homicídio culposo. O julgamento do pai, James Crumbley, será em março deste ano.
Segundo a mãe do adolescente, o pai comprou a arma como presente de Natal para o filho dias antes do atentado. Ele também teria levado o garoto a um “stand” de tiro.
Jennifer afirmou ainda que o garoto só estava autorizado pelos pais a usar a pistola no “stand” de tiro. Em casa, o pai era responsável por guardar o revólver.
Justiça dos Estados quer condenação pelos quatro homicídios
A promotora do caso, que acusa Jennifer, pediu aos jurados para condená-la por homicídio culposo. Já a advogada de defesa, Shannon Smith, afirma que a mulher não pode ser acusada pelos atos do filho.
“Ninguém poderia imaginar isso. Cada pai pode realmente ser responsabilizado por tudo o que seus filhos fazem?", perguntou a advogada.