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Justiça dos EUA condena homem a 5 anos de prisão por divulgar documentos fiscais de Trump

Em 2020, a mídia dos EUA divulgou que o ex-presidente pagou apenas 750 dólares de imposto de renda federal em 2016 e 2017

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 06:41

Donald Trump visita nesta segunda (1º) igreja danificada durante protestos em Washington
Donald Trump  Crédito: Reprodução/GloboNews

Em 2020, a mídia dos EUA divulgou que o ex-presidente pagou apenas 750 dólares de imposto de renda federal em 2016 e 2017 e nada durante dez dos 15 anos anteriores

A Justiça dos Estados Unidos condenou, nesta segunda-feira, 29, a cinco anos de prisão, um homem que vazou declarações de impostos do ex-presidente Donald Trump enquanto trabalhava como funcionário do Serviço de Impostos Internos (IRS, na sua sigla em inglês).

Charles Littlejohn, de 38 anos, declarou-se culpado em outubro e a juíza de distrito Ana Reyes lhe impôs nesta segunda a pena máxima de cinco anos de prisão.

Littlejohn foi acusado pela promotoria federal de vazar as declarações fiscais de um "alto funcionário do governo" para um meio de comunicação.

Nem o funcionário, nem o veículo foram identificados oficialmente, mas a imprensa americana informou que as declarações eram de Trump e quem as recebeu foi o jornal The New York Times.

Em setembro de 2020, o diário noticiou que Trump, um bilionário que se recusou a divulgar seus documentos fiscais, pagou apenas 750 dólares de imposto de renda federal em 2016 e 2017 (R$ 2.617 e R$ 2,392, nas cotações médias dos respectivos anos), e nada durante dez dos 15 anos anteriores.

Littlejohn também foi acusado de divulgar informações fiscais de milhares de pessoas que estão entra as mais ricas dos Estados Unidos a outro meio de comunicação não identificado.

Esse veículo, que se acredita ser o ProPublica, uma organização jornalística sem fins lucrativos que publicou amplos relatórios em junho de 2021 que chamou de "Os arquivos secretos do IRS".

Littlejohn "descumpriu sua responsabilidade de proteger informação sensível que lhe foi confiada, e agora é um criminoso convicto", disse a procuradora-geral adjunta Nicole M. Argentieri.