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Infecção polimicrobiana: entenda o quadro de saúde do Papa Francisco

Situação pode ser considerada grave por conta da idade e histórico de doença pulmonar do pontífice

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 11:12

Papa Francisco
Papa Francisco Crédito: Shutterstock

O Vaticano divulgou nesta segunda-feira (17) que o papa Francisco, de 88 anos, está com uma "infecção polimicrobiana das vias respiratórias", o que resultou em uma modificação no seu tratamento. A Santa Sé descreveu a situação clínica do pontífice como "complexa", e a previsão de alta ainda não foi estabelecida. Ele segue internado no hospital Gemelli, em Roma, onde foi admitido na manhã de sexta-feira (14).

Desde o início de fevereiro, o papa sofre com uma infecção no trato respiratório, que evoluiu para um quadro de bronquite, condição potencialmente grave devido à sua idade avançada. O diagnóstico de infecção polimicrobiana significa que o papa está lidando com uma infecção causada por múltiplos microrganismos, como vírus, bactérias ou fungos. "Os resultados dos testes realizados nos últimos dias e hoje indicaram a necessidade de uma nova modificação no tratamento", informou o boletim.

Esse tipo de infecção é especialmente arriscado para idosos, pois a imunidade respiratória diminui com a idade. Especialistas explicam que uma virose, como a bronquite, pode abrir portas para uma infecção bacteriana subsequente, algo comum em pacientes mais velhos e que representa um risco maior. "Esse quadro é potencialmente grave, principalmente por causa da idade e do histórico de doença pulmonar do papa", avaliou para o G1 Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

O papa possui um histórico de problemas pulmonares, como bronquite infecciosa e inflamações pulmonares, além de uma sequela de uma pneumonia grave que teve aos 21 anos, o que compromete sua capacidade respiratória. Esse fator, aliado ao envelhecimento, torna Francisco mais vulnerável a doenças respiratórias.

Os especialistas também destacam a importância da prevenção, principalmente para idosos e portadores de doenças respiratórias, recomendando a atualização das vacinas contra influenza, pneumonia, covid-19 e VSR (vírus sincicial respiratório).