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Homem com sangue raro que salvou mais 2,4 milhões de bebês morre aos 88 anos

Australiano é considerado um herói no seu país

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 3 de março de 2025 às 22:58

James Harisson tinha sangue considerado raro
James Harisson tinha sangue considerado raro Crédito: Reprodução

Conhecido como o doador de sangue mais prolífico do mundo, o australiano James Harrison faleceu aos 88 anos, no último dia 17 de fevereiro, enquanto dormia na Casa de Repouso Península Village de New South Wales. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (3), informou o Metro.

James foi considerado um herói após seu sangue raro salvar a vida de mais de 2,4 milhões de bebês, de acordo com informações da Cruz Vermelha Australiana Lifeblood.

O australiano ganhou o apelido de “O homem do Braço de Ouro” por ter um anticorpo precioso e raro em seu sangue, conhecido como Anti-D — produzido por menos de 200 pessoas em seu país de origem. Essa imunoglobulina é utilizada para fazer medicamentos administrados a gestantes cujo sangue corre o risco de atacar os bebês.

James Harrison se tornou doador de sangue em 1954 após receber uma transfusão, e doou sangue regularmente até 2018, quando completou 81 anos. Os anticorpos de James se tornaram cruciais no desenvolvimento de uma cura para a Doença Hemolítica Perinatal (RhD), que ocorre quando há incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto.

Em 1999, ele foi premiado com a Medalha da Ordem da Austrália e, de 2005 a 2022, foi reconhecido como o recordista mundial de maior número de plasma sanguíneo doado.

“James era um humanitário de coração, mas também muito engraçado”, disse Tracy Mellowship, filha do doador.

“Em seus últimos anos, ele estava imensamente orgulhoso de se tornar um bisavô de dois lindos netos, Trey e Addison. Como um portador do Anti-D, ele deixou para trás uma família que pode não ter existido sem suas preciosas doações”, a filha destacou.