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Governo Trump libera arquivos secretos sobre a morte de John Kennedy

Novos arquivos revelam detalhes do caso que há décadas intriga os americanos; veja como acessar

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 19 de março de 2025 às 07:35

Kennedy foi  morto em 1963
Kennedy foi morto em 1963 Crédito: Reprodução

O governo dos Estados Unidos divulgou, nesta terça-feira (18), um conjunto de 80 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, ocorrido em 22 de novembro de 1963. Os arquivos, agora disponíveis no site dos Arquivos Nacionais dos EUA, foram liberados após o anúncio feito pelo presidente Donald Trump em janeiro, quando ele prometeu retirar o sigilo sobre as investigações do caso.

O assassinato de Kennedy, conhecido como "JFK", continua a ser um dos eventos mais fascinantes e controversos da história americana. O crime foi atribuído a Lee Harvey Oswald, que atirou no presidente de uma janela do sexto andar de um depósito de livros escolares em Dallas, Texas, enquanto o comboio presidencial passava por Dealey Plaza. No entanto, pesquisas indicam que a maioria dos americanos acredita em teorias da conspiração, sugerindo que o crime envolveu mais pessoas. Clique aqui para acessar os documentos, em inglês.

Especialistas, porém, duvidam que os novos documentos tragam informações revolucionárias. Larry Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia e autor de um livro sobre o assassinato, afirmou que "quem espera grandes revelações provavelmente vai se decepcionar", disse ele no final de semana a uma agência de notícias. Ele destacou que muitos dos materiais liberados podem ser versões já conhecidas, com pequenas censuras removidas.

O caso ganhou contornos dramáticos após a morte de Oswald, que foi morto a tiros dois dias após o assassinato de Kennedy, diante das câmeras de TV, por Jack Ruby, um dono de boate com ligações à máfia. A Comissão Warren, criada seis dias após o crime pelo então presidente Lyndon B. Johnson, concluiu que Oswald agiu sozinho e que Ruby também não teve cúmplices.

Um dos pontos mais debatidos da investigação foi a "teoria da bala única", que sugere que um único projétil atingiu Kennedy na nuca, saiu pela garganta e feriu gravemente o governador do Texas, John Connally. Apesar de controversa, essa hipótese foi mantida no relatório final da comissão.

Além do assassinato de JFK, Trump prometeu liberar em breve documentos sobre as mortes do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr., ampliando o acesso a informações históricas que há décadas alimentam debates e especulações.