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Ex-assessor de Trump compara Moraes a juízes nazistas e fala das eleições no Brasil

Durante a fala, ao mencionar também a Alemanha, Bannon faz um gesto que lembra a saudação nazista a Hitler

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 20 de janeiro de 2025 às 09:17

Steve Bannon e Eduardo Bolsonaro
Steve Bannon e Eduardo Bolsonaro Crédito: Reprodução

O estrategista político Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, fez uma comparação entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Durante uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon afirmou que as eleições presidenciais de 2026 no Brasil serão "as mais importantes do mundo". Ele também expressou a opinião de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa retornar ao poder e mencionou que existe uma comunidade internacional disposta a apoiar o Brasil, apesar de Bolsonaro estar inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bannon criticou duramente o STF, referindo-se a Moraes como "radical" e comparando-o a juízes nazistas. "É escandaloso o juiz do Supremo, e as pessoas precisam saber disso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Eventualmente, ele precisa ser removido do cargo. Precisamos vencer em 2026", afirmou. Ele também declarou que o ministro do STF seria um dos indivíduos mais "demoníacos" do mundo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) é chamado para o lado dele. Bannon o descreveu como “uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e num futuro não tão distante, (será) o presidente do Brasil.”

Durante a fala, ao mencionar também a Alemanha, Bannon faz um gesto que lembra a saudação nazista a Hitler, levantando a mão. “Nós tivemos uma grande vitória aqui (nos EUA) e estamos ganhando no mundo todo, certo? A próxima parada é a Alemanha. Posso pedir que a Alternativa Para a Alemanha (AfD) se levante? Queremos saudá-los”, diz ele.

Mobilização

Bannon fez os comentários durante um evento em que recebeu membros da comitiva de parlamentares brasileiros que estavam nos Estados Unidos para acompanhar a posse de Trump, prevista para esta segunda-feira (20).

Durante a fala, Bannon também mencionou a mobilização internacional em torno de Bolsonaro, dizendo: "No War Room [programa de Bannon], estamos aqui para agir, e a comunidade de soberania internacional está pronta para apoiar vocês de qualquer maneira. Mais de 2 mil pessoas querem ver Bolsonaro hoje".

O ex-presidente tentou comparecer à posse de Trump, mas teve o pedido de restituição do passaporte negado por Moraes, que é relator do inquérito sobre sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O passaporte de Bolsonaro está apreendido desde fevereiro de 2024 por decisão de Moraes no contexto da Operação Tempus Veritatis.

Além disso, Bannon criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de "vender a Amazônia" ao Partido Comunista Chinês e de ser corrupto. "Ele está traindo os brasileiros agora mesmo", disse Bannon.