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Carol Neves
Publicado em 10 de janeiro de 2025 às 12:54
O corpo do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado no rio Sena, em Paris, no sábado (4). Ele estava desaparecido desde o dia 26 de novembro do ano passado. De acordo com amigos, a principal hipótese é de que a causa da morte tenha sido afogamento, sem indícios de violência. As informações são do G1.
No mês de dezembro, a polícia francesa iniciou buscas em necrotérios e hospitais, além de analisar as bagagens de Flávio com o apoio de um adido da Polícia Federal do Brasil na França.
Familiares e amigos do fotógrafo também se mobilizaram em uma tentativa de esclarecer o paradeiro de Flávio.
Quem era Flávio
Natural de Belo Horizonte, Flávio chegou a Paris no início de dezembro. Sua passagem de volta ao Brasil estava marcada para o mesmo dia em que desapareceu. Frequentemente, o fotógrafo viajava para a França a trabalho.
Flávio era formado em Artes Plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia, junto ao fotógrafo Lucien Esteban. Nas redes sociais, usava o nome Flávio Carrilho e se destacava por seu amor pela fotografia analógica. As últimas postagens feitas por ele ocorreram no dia 25 de novembro, um dia antes de seu desaparecimento.
Em uma dessas publicações, Flávio aparece em frente ao Museu do Louvre, segurando uma câmera, além de imagens de pontos turísticos de Paris, como a Catedral de Notre-Dame e a Pont Neuf.
Flávio foi visto pela última vez em um imóvel alugado temporariamente na Rue des Reculettes, em Paris, no dia 26 de novembro, data em que deveria retornar ao Brasil. Apesar de o check-in para seu voo de volta ter sido feito, ele não embarcou. Um amigo próximo recebeu uma mensagem de um conhecido francês informando que Flávio teria sofrido um acidente e sido atendido no Hôpital Européen Georges-Pompidou no mesmo dia.